07/06/2017 - Correio da Bahia
Jairo Costa Júnior, com Luan Santos (jairo.junior@redebahia.com.br)
A prefeitura deixou claro que a integração com o metrô não será negociada sob ameaças e pressões do governo Rui Costa (PT). Em reunião com emissários da concessionária CCR, o Palácio Thomé de Souza garantiu interesse em fechar acordo de maneira rápida, mas criticou o que classifica como “ataques” feitos no intuito de politizar o impasse e atribuir a culpa ao prefeito ACM Neto (DEM). A reação tem origem em três episódios. Um deles foi a confusão causada pela retirada de 20 linhas de ônibus do CAB. No encontro, representantes de Neto lembraram que a medida atendeu a um pedido do próprio governo, negado após a repercussão negativa.
Ação e reação
Os outros dois foram a eventual licitação para o sistema alimentador do metrô, cogitada pelo governo e prevista no contrato com a prefeitura, e a entrada de ônibus metropolitanos na Estação Pirajá. “Pode licitar, mas não usurpar competência do município. Trazer passageiros da RMS para circular de graça nos coletivos que saem de Pirajá é inaceitável. Mudar linhas da estação sem avisar antes aos usuários, idem. Queremos entendimento, oferecemos dividir meio a meio a tarifa de integração, mas estamos prontos para o enfrentamento se preciso”, disse um dos negociadores do Thomé de Souza.
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