sexta-feira, 15 de março de 2024

Metrô de Salvador tem ganho de 14% em número de passageiros

14/03/2024 - Bahia Econômica

Por Lizandra Muniz


Divulgação CCR


Nos primeiros 13 dias do mês de março de 2024, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL) registrou uma média diária de 389 mil passageiros, conforme dados obtidos pela CCR Metrô Bahia, concessionária do modal. O número representa um aumento de 14% na quantidade de usuários, em relação ao mesmo mês de 2023, quando a média ficou em 341 mil pessoas.

A CCR já previa um crescimento no número de usuários do sistema. Ainda assim, o ganho de passageiros ultrapassou em 5% a expectativa da concessionária, conquistando a meta que estava estipulada somente para 2025.

De acordo com a análise da empresa, o motivo do aumento foi a inauguração, no fim do último mês de dezembro, da Estação Águas Claras, que concluiu a implantação do chamado “tramo 3” da Linha 1 do metrô. Segundo a análise da CCR, a chegada do SMSL ao coração da periferia de Salvador teria trazido para o sistema uma parte da população que, antes, não utilizava o modal.

Os números e a análise deles foram encaminhados pela concessionária, nesta quarta-feira (14), ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), durante uma reunião. O gestor estadual demonstrou satisfação com os resultados e destacou que a perspectiva é que, com a inauguração da Nova Rodoviária de Salvador, também em Águas Claras, a circulação de passageiros cresça ainda mais.

“Hoje, eu tive acesso ao relatório e o último tramo, o tramo 3 que fizemos, em Águas Claras, está dando superávit de passageiros. Já bateu a expectativa que era para 2025. Imagine quando a gente estiver com a rodoviária funcionando. E estamos trabalhando para isso. Já já vocês também terão novidades sobre ela”, disse Jerônimo na oportunidade.

(Portal A Tarde)



quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Monotrilho

Governo da Bahia suspende contrato do VLT do subúrbio de Salvador

16/08/2023 - iBahia

Com rescisão com empresa chinesa, obra segue parada e sem previsão de entrega.

O Governo da Bahia rescindiu o contrato que tinha com a Skyrail para a implantação do VLT no subúrbio de Salvador. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (16). Com a suspensão, a obra segue parada e sem previsão de conclusão, dois anos após o sistema ferroviário ser encerrado na região.

De acordo com o Governo da Bahia, a decisão foi tomada após a Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) apontar a rescisão como saída para a continuidade da implantação do sistema de transporte.

O Estado também pontua para a decisão a inviabilidade atual de reconhecer reequilíbrio econômico-financeiro sem estudos complexos e nem garantia de que o contrato manteria a capacidade de execução. Ou seja, não comprovada a vantagem da proposta da empresa.

Em nota, o Estado informou que a empresa chinesa foi notificada judicialmente e respondeu "concordando com o distrato".

O Governo informou também que a expectativa é de que a rescisão seja bilateral, de forma amigável. Em paralelo, o Estado estuda as alternativas para dar continuidade ao projeto, que é citado pelo Governo como prioridade e de fundamental importância.

"Ao notificar a concessionária Skyrail, o governo estadual reconheceu os esforços empregados para a devida manutenção do contrato em inúmeras tratativas desenvolvidas entre as partes nos últimos meses".

A construção do sistema foi apresentada em 2017 e licitada no ano seguinte, com a assinatura de contrato ocorrida em 2019. O consórcio é formado pela chinesa Build Your Dreams (BYD) e Metrogreen. O transporte substituiria os trens, que foram desativados em 2021.

Quando o contrato foi assinado com o consórcio chinês, o valor estimado do investimento para a obra seria de R$ 1,5 bilhão. No mesmo ano, a obra teve ordem de serviço autorizada e o governo chegou a divulgar que o projeto estaria 100% concluído no segundo semestre de 2024.

Quatro anos depois, a realidade é outra. A obra sofreu diversas alterações de prazos de entrega, de traçado e principalmente de valores. Dos iniciais R$ 1,5 bi para a conclusão do VLT, o valor atual já passa de R$ 5,2 bilhões, um aumento de 246%. A mudança no mapa de traçado do VLT do Subúrbio é apontada como uma das causas dos reajustes

Alerta de procurador

Durante uma sessão realizada no dia 25 de julho deste ano no Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), o procurador Ubenilson Santos, da Procuradoria Geral do Estado (PGE), já havia informado da grande possibilidade do Governo rescindir o contrato do VLT do subúrbio de Salvador.

"As medidas que poderão ser tomadas passam pela imediata execução ou rescisão, com grande possibilidade de ocorrer a rescisão ou distrato bilateral em curto espaço de tempo", afirmou na época.

Quando citou a possibilidade de destrato, o procurador geral do estado também havia informado que o processo administrativo que trata o caso já estava em fase de finalização de parecer jurídico na PGE.

"O distrato resolveria a questão para o estado, e poderia dar fim, inclusive, as controvérsias judiciais e aos processos que tramitam no TCE acerca do VLT", explicou durante a sessão em julho.

O que diz a empresa

"A BYD informa que vai cumprir a recomendação da SEDUR para rescindir de forma amigável o contrato para a construção do VLT do Subúrbio de Salvador. Após a assinatura do Primeiro Aditivo, em 2020, as obras de implantação do Contrato de Concessão foram prejudicadas pela Pandemia de Covid-19. Por conta disso, o avanço na execução do projeto do VLT do Subúrbio foi diretamente impactado por fatos imprevisíveis e de consequências incalculáveis, alheios às ações e responsabilidades da Concessionária.

Apesar de todo esforço feito pela Concessionária, seus acionistas, colaboradores e o Governo da Bahia e, considerando que sem o reequilíbrio pleiteado o Contrato de Concessão se torna inexequível, a Skyrail dará andamento nas negociações para rescisão amigável, visando apurar os valores indenizatórios devidos à Concessionária com compensação de valores a crédito do Poder Concedente.

A BYD Brasil, ao qual pertence o projeto de Skyrail Bahia, informa que pretende alocar todos os colaboradores em outras unidades de negócios do grupo e reforça seu comprometimento com a Bahia, polo importante e promissor para a implantação de complexos industriais.

Há um mês, a BYD anunciou um investimento de R$ 3 bilhões em três fábricas a serem instaladas em Camaçari – sendo uma unidade dedicada à produção de caminhões elétricos e chassis para ônibus, com possibilidade de abastecer o mercado das regiões Norte e Nordeste do Brasil, a outra dedicada à produção de automóveis híbridos e elétricos, com capacidade estimada em 150 mil unidades ao ano, e a terceira, ao processamento de células de lítio e ferro fosfato, com a expectativa de geração de 5 mil empregos".

domingo, 23 de julho de 2023

Bilhetagem

CCR Metrô Bahia lança QR Code unitário para acesso ao Sistema Metroviário

22/07/2023 - Tribuna da Bahia

A novidade se junta ao pagamento da tarifa por aproximação diretamente nas catracas do metrô.

Foto Divulgação


Os clientes da CCR Metrô Bahia contam a partir deste mês com o QR Code unitário, uma novidade na compra de passagem para acesso ao Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. A inovação vai atender aos passageiros que utilizam a tarifa avulsa do metrô e já está disponível nas máquinas de autoatendimento de todas as estações.

Assim que efetuada a compra por meio de pagamento em PIX ou cartões de débito e crédito, o QR Code será impresso e poderá ser utilizado para acessar o metrô. Ao posicionar o QR Code no visor localizado na tampa da catraca uma luz verde indicará a validação do pagamento e o acesso pelo bloqueio estará liberado.

“Oferecemos diversas opções de compra de passagem, tanto para quem usa a tarifa avulsa como para aqueles que têm o Cartão Integração do Metrô. Estamos sempre inovando com o objetivo de melhorar ainda mais a experiência do nosso cliente”, destaca Julio Freitas, gerente executivo de Operações da CCR Metrô Bahia.

A novidade se junta a outra tecnologia inovadora lançada neste ano pela concessionária: o pagamento da tarifa por aproximação diretamente nas catracas do metrô. Para isso, basta aproximar cartões de crédito, débito, celular (com tecnologia NFC), smartwatches ou pulseiras de pagamento na parte inferior da catraca.

De acordo com levantamento interno realizado neste ano pelo setor de Arrecadação e Clearing da concessionária, o metrô baiano se destaca no cenário nacional como o um dos mais tecnológicos do país em meios de pagamento digitais, oferecendo grande quantidade de opções para o cliente.

Recarga do Cartão Integração do Metrô

A CCR Metrô Bahia também oferece aos seus clientes a facilidade de recarregar o Cartão Integração do Metrô de forma online, rápida e segura por meio do WhatsApp ou de aplicativos parceiros. Para recarregar o Cartão Integração utilizando o Zap do Metrô, basta acessar o atendimento virtual da CCR Metrô Bahia, adicionando o número (71) 9688-0714 em seu aparelho celular. Ao navegar pelas opções de compra de crédito na ferramenta, o cliente poderá realizar um pedido de recarga e efetuar o pagamento por meio de uma chave PIX. Outra possibilidade online é fazer a recarga via aplicativo - Banco do Brasil (para correntista), PicPay, Recarga Pay, Cittamobi - ou pela rede credenciada, composta por 2 mil pontos de vendas. Após a compra do crédito, a carga deverá ser efetivada nos validadores presentes em todas as estações.

Link da Matéria

sábado, 15 de julho de 2023

Monotrilho

Prazos descumpridos e reajuste de 246% no contrato: entenda como obra do VLT de Salvador passou a custar R$ 5,2 bilhões

13/07/2023 - G1 BA

Por Eric Luis Carvalho

Governo baiano já evidenciou sua insatisfação com os rumos do contrato e, assim como a BYD, diz que negociações seguem em andamento. TCE analisa processos nesta quinta-feira.

Em 2021, governo da Bahia chegou a apresentar um trem do VLT do Subúrbio. Foto Divulgação / Skyrail Bahia

Em fevereiro de 2019, o governo da Bahia assinou contrato com o Consórcio Skyrail, formado pela chinesa Build Your Dreams (BYD) e Metrogreen, para a construção do VLT do Subúrbio de Salvador. O novo modal substituiria o sistema de trens que atendia 10 estações e ligava os bairros da Calçada a Paripe, na capital baiana.

Na ocasião, todos os órgãos do governo estadual envolvidos na ação anunciaram, através de publicações nos sites oficiais, que o valor estimado do investimento para a obra seria de R$ 1,5 bilhão, com prazo para conclusão em 36 meses a partir da assinatura do contrato. No mesmo ano, a obra teve ordem de serviço autorizada.

O governo chegou a divulgar a previsão de que o projeto estaria 100% concluído no segundo semestre de 2024. A promessa era de que, no primeiro semestre de 2023, haveria um trecho de pouco mais de quatro quilômetros que chegaria até a parada Lobato.

Porém, quatro anos depois a realidade é muito diferente. Com contrato assinado, a obra sofreu sucessivas alterações de prazos de entrega, de traçado e principalmente de valores. Dos iniciais R$ 1,5 bi para a conclusão do VLT, o valor atual já passa de R$ 5,2 bilhões, um aumento de 246%.

Estava previsto para esta quinta-feira (13) o julgamento de quatro processos que analisam o contrato para a construção do VLT do Subúrbio no Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA). No entanto, por conta de alteração na pauta, o processo foi reagendado, na manhã desta quinta-feira, para o dia 25 deste mês.


VLT vai substituir os antigos trem do subúrbio — Foto: João Souza/g1 BA

Causas do desequilíbrio financeiro

Um relatório de análise feito pelo próprio Governo do Estado, e concluído em janeiro de 2020, já apontava causas do desequilíbrio financeiro do projeto.

De acordo com o documento, alterações nos marcos operacionais, com impactos no cronograma de implantação, no fluxo de aporte público e na programação de pagamentos das contraprestações públicas anuais foram uma das razões.
O documento aponta como causas desse desequilíbrio os atrasos nos processos de licenciamento do projeto e necessidade de ritos de licenciamentos não previstos.

O relatório aponta ainda como fator de desequilíbrio alterações no traçado original com supressão de investimentos e custos operacionais pela redução da extensão originalmente prevista e o número de paradas a partir de apontamentos e exigências feitas pelo IPHAN para aprovação do projeto, o que alterou o traçado da via.

E por fim, o relatório aponta também a inclusão do novo trecho (Fase 2) entre São Joaquim e o Acesso Norte, o que, apesar de ser considerado fator de desequilíbrio, era uma condição prevista em contrato.

Mudança no mapa de traçado do VLT do Subúrbio é apontada como uma das causas dos reajustes. Foto Sedur.

Reequilíbrio financeiro é motivo de embate

E são justamente as questões ligadas ao reequilíbrio financeiro da obra que têm causado embates. Antes mesmo da assinatura do contrato, a questão financeira foi um entrave entre BYD e governo do Bahia. Ao longo dos anos, ocorreram sucessivas reuniões entre as partes com clima de animosidade em relação a atualização de valores e aditivos.

Em ao menos duas ocasiões, o governo precisou negar publicamente o rompimento do contrato do VLT. No entanto, em uma das negativas, deixou evidente a insatisfação com os rumos do negócio.

"O Governo do Estado busca defender o interesse público, não aceitando elevação de custos considerados fora da realidade orçamentária e contratual prevista", disse o governo em nota divulgada em janeiro de 2022.

Esta semana, em contato com o g1, através da Companhia de Transporte da Bahia (CTB), o governo voltou a afirmar que "as tratativas entre as partes seguem em andamento, visando uma definição com a maior brevidade possível" e que neste momento "não possui informações sobre rompimento de contrato com a BYD".

A BYD também negou o destrato. "Os entendimentos entre o Governo do Estado e a Skyrail Bahia para a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vai substituir os antigos trens do Subúrbio Ferroviário de Salvador, seguem em andamento, em conformidade com as normas do contrato de Parceria Público-Privada (PPP)", disse a empresa, em nota enviada ao g1.

O consórcio detalhou que o reequilíbrio financeiro da obra ocorre por conta da variação dos preços do material.

"Os avanços na construção do modal foram impactados também pela variação dos preços dos insumos. As obras do VLT são complexas e o cronograma vigente está sendo rediscutido entre as esferas do governo para ser retomado", concluiu a nota.

Na última semana, o governador Jerônimo Rodrigues esteve reunido com a CEO para as Américas e vice-presidente executiva global da BYD, Stella Li. O VLT foi pauta do encontro.

Governador da Bahia Jerônimo Rodrigues e a vice-presidente global da BYD, Stella Li, em Salvador — Foto: Feijão Almeida/GOVBA

A executiva esteve em Salvador para o anúncio de implantação de três fábricas da montadora chinesa, que também é a maior produtora de carros elétricos do mundo, no estado.

Trem desativado em 2021

É esperado que o VLT substitua o serviço de trens que fazia a linha da Estação da Calçada ao bairro de Paripe, no subúrbio ferroviário da capital baiana, e que foi desativado em fevereiro de 2021. Os trens transportavam cerca de seis mil pessoas por dia em Salvador.

SAIBA MAIS SOBRE A DESATIVAÇÃO DO TREM




Trens do subúrbio de Salvador circularam até 2021
Foto Arquivo Pessoal

O órgão afirmou na época que a interrupção prejudicava orçamentos familiares das pessoas que pegavam o transporte diariamente. O valor da tarifa era de R$ 0,50 e a do transporte coletivo, que vai passar a ser a única alternativa de mobilidade na região, é de R$ 4,90.

Além da população, o encerramento do transporte por trens também gerou queixas de ferroviários demitidos. Trabalhadores Companhia de Transportadores do Estado da Bahia (CTB), que era responsável pela gestão do transporte ferroviário, chegaram a protestar na região onde fica a empresa.

A ferrovia que foi desativada em 2021 começou a ser criada em 1853, quando Joaquim Francisco Alves Muniz Barreto recebeu do Governo Imperial a concessão para a construção de uma estrada de ferro ligando Salvador à cidade de Juazeiro. Foi a primeira da Bahia e a quinta do Brasil.

Proposta era: trem sai, VLT entra

Já o projeto do VLT conta com uma ampliação do então sistema de trilhos, e pretende ligar o Comércio, no centro antigo de Salvador, até a Ilha de São João, no município de Simões Filho, na região metropolitana da capital, e com ligação com o metrô.

O projeto do VLT prevê cerca de 23 km de extensão, 25 estações - 23 na linha laranja e mais duas na linha verde - e capacidade para transportar mais de 170 mil usuários por dia. Ele seria do tipo monotrilho, movido à propulsão elétrica.

Antes da BYD ser declarada vencedora, a Justiça suspendeu por três vezes o edital de licitação para a implementação do modal. Em ao menos uma das decisões, a Justiça considerou que o contrato tinha cláusulas que eram prejudiciais ao patrimônio e interesses públicos. Após esclarecimentos por parte do governo do Estado, a licitação foi realizada e vencida pelo Consórcio Skyrail.

Em 2021, o governo baiano chegou a apresentar uma primeira composição do VLT do Subúrbio de Salvador através de uma transmissão online da fábrica da BYD, na China, feita pelo governador Rui Costa.

Obra do VLT está parada
Foto Reprodução/TV Bahia

Mas, na prática, pouco mudou e as obras não avançaram. Imagens aéreas gravadas em fevereiro de 2022 mostraram que, na época, as obras de terraplanagem do que seria o pátio de manutenção dos veículos na antiga Estação da Calçada chegaram a ser iniciadas. No entanto, imagens feitas em março deste ano mostraram que pouca coisa mudou no local.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Linha 1

Governo entrega Estação Campinas do metrô e celebra nove anos de operação do sistema na Bahia

14/06/2023 - Governo do Estado da Bahia

Por Lina Magalí

Foto: Rafael Martins/GOVBA

Foi entregue, nesta quarta-feira (14), pelo governador Jerônimo Rodrigues, a Estação Campinas do Tramo 3 do metrô Salvador- Lauro de Freitas, que liga o sistema ao bairro de Campinas de Pirajá. Com a nova parada, a operação será ampliada em cerca de 1,5 km, passando dos atuais 33 km para 35 km. Acompanhado do vice-governador Geraldo Júnior, de secretários de Estado e outras autoridades, o governador seguiu de ônibus da sede da CCR Metrô Bahia, concessionária do sistema, no bairro do Calabetão, até a Estação Pirajá do metrô, embarcou no trem, fez a viagem inaugural e chegou à nova estação, onde foram investidos R$ 214,4 milhões.

“Nós estamos hoje celebrando com a população de Salvador uma etapa importante para o desenvolvimento econômico social, cultural e política. Quinhentos milhões de pessoas que ao longo desse tempo utilizaram do metrô. Nós estamos falando da movimentação da economia dentro deste percurso com geração de investimento no setor imobiliário à margem da linha metroviária de negócios, de lazer. Sem falar da economia de tempo, conforme as contas realizadas pela CCR, os usuários do metrô, em média, ganham durante o ano, 18 dias por conta da economia de tempo”, explicou Jerônimo.

Foto Rafael Martins/GOVBA

Foto Rafael Martins/GOVBA

Foto Rafael Martins/GOVBA

A nova estação de Campinas começa a operar ainda nesta quarta, pela tarde, de forma assistida, sem cobrança de tarifa exclusivamente entre os trechos Pirajá/Campinas e Campinas/Pirajá, ao longo desse mês. A estrutura conta com três pavimentos, cinco escadas rolantes e três elevadores, salas técnicas de sinalização, telecomunicação, gerador, baterias e subestação auxiliar, primeiros socorros, almoxarifado, vestiário, transmissão de dados e bicicletário.

“Nós queremos, com esse trecho, implementar pelo menos 15 mil novos usuários por dia no sistema. Com certeza, isso significa segurança, agilidade, praticidade, mudança de vida para os moradores dessa região e também para aqueles que já usam o metrô e que tinham que ficar em Pirajá, mas agora podem chegar até Campinas e, dentro de poucos dias, chegar até a Águas Claras, onde nós estamos implantando um dos maiores complexos logísticos do modal do país”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira.

Ana Cláudia Nascimento, presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia, vinculada à Sedur, afirmou que entregar mais uma estação do modal é motivo de orgulho. “Temos aqui o Tramo 3 da Linha 1, com investimento 100% do Governo da Bahia. O metrô de Salvador se tornou referência no Brasil e na América Latina, pelo recorde de velocidade de execução e conclusão. Fomos a única obra de mobilidade do país que não parou durante a pandemia. Reflexo do nosso compromisso com a população que pediu e merece um sistema de transporte de excelência”, destacou.

O Tramo 3 contará também com a estação de Águas Claras/Cajazeiras, localizada na confluência da Av. 29 de Março com a BR-324, que será conectada a um novo Terminal de Ônibus e à nova Rodoviária de Salvador. No total, a operação passará a ter, aproximadamente, 38 km. A previsão é que as obras sejam concluídas no próximo mês de julho.

Aniversário e sustentabilidade

Antes da inauguração, Jerônimo participou do evento de comemoração dos nove anos de operação do Metrô Salvador, inaugurado em 11 de junho de 2014. Na ocasião, foi apresentado um estudo encomendado pela CCR sobre a redução da emissão de carbono em Salvador, após a instalação do sistema. O resultado confirmou que, de 2014 a 2021, toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas no meio ambiente.

“Muito feliz por fazermos parte dessa parceria público-privada com o Governo do Estado. Fizemos um estudo do impacto do metrô no meio ambiente e nesses nove anos foram evitados mais de 45 mil toneladas de emissão de gases de efeito estufa, o que equivale a 23 mil e 564 viagens comerciais de veículos leves movidos a gasolina em um ano. Temos um transporte público de qualidade no metrô da Bahia”, declarou André Costa, diretor da CCR.

Foto Rafael Martins/GOVBA

Foto Rafael Martins/GOVBA

Foto Rafael Martins/GOVBA

Sobre o Metrô Bahia

O Sistema Metroviário Salvador-Lauro de Freitas, composto por duas linhas, já conta com 21 estações em operação plena, oito terminais de integração e um complexo de manutenção. O modal começou a operar em 2014 de forma assistida e em 2015 iniciou a operação comercial do Tramo 1. Conectado ao Aeroporto Internacional da capital, o metrô transporta em média 350 mil usuários, por dia. Desde o início do funcionamento, já transportou cerca de 540 milhões de pessoas. Ao longo desse período, o investimento no sistema metroviário foi de aproximadamente R$ 5,8 bilhões.

Repórter: Lina Magalí

terça-feira, 23 de maio de 2023

Monotrilho

O VLT de Salvador

22/05/2023 - Bahia Notícias

Por Bruno Leite

Sob passos lentos desde que foi autorizada a ordem de serviço, em dezembro de 2019, a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Subúrbio está com o contrato em processo de rediscussão. A decisão é um desdobramento da visita do governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), à China, em abril deste ano, e foi confirmada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur) ao Bahia Notícias, através de nota, na última quinta-feira (18).

De acordo com o órgão, os técnicos estão se debruçando nos detalhes da obra e na rediscussão dos termos do acordo. Reuniões estão sendo tocadas entre os representantes do Consórcio Skyrail Bahia, composto pelas empresas Build Your Dreams (BYD Brasil) e Metrogreen, e demais membros da administração estadual encarregados de acompanhar a execução do novo meio de transporte.

A medida, explicou a Sedur, visa a retomada efetiva da construção do modal que ligará a capital ao município de Simões Filho e será o substituto da antiga malha ferroviária que servia a região mais ao norte da península soteropolitana.

Consultado, o Skyrail Bahia informou nesta segunda-feira (22) que os entendimentos entre as duas partes seguem em andamento e estão em conformidade com as normas do contrato de Parceria Público-Privada (PPP). "As obras do VLT são complexas e o cronograma vigente está sendo rediscutido entre as esferas do governo para ser retomado", justificou a empresa responsável pela implementação e operação do sistema.

POSSÍVEL MUDANÇA NO MODELO

Durante a passagem pelo país asiático, Jerônimo conheceu, em 10 de abril, o VLT de Chongqing, concebido pela BYD em outro modelo de monotrilho, o Shuttle - construído com vigas de aço (ao invés de concreto, como no modelo atual, o Skyrail) -, para que este pudesse servir como uma alternativa, reduzindo assim o prazo e o custo de implantação.

O entendimento dos chineses era de que o modelo, apesar de possuir menor porte, apresentava capacidade para ser adaptado e cumprir a demanda contratada (de 600 passageiros por trem e até 210 mil passaheiros por dia), não necessitaria de alteração dos projetos das estações e dispensaria a eletrificação dos trilhos.


Jerônimo no VLT de Chongqing | Foto: Daniel Senna/GOVBA


Na oportunidade, uma reunião foi convocada por Rodrigues junto ao secretariado. Participaram do encontro o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), e nomes da Sedur, Procuradoria-Geral do Estado da Bahia (PGE), Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz) e da Casa Civil para discutir a nova proposta.

Considerações foram feitas pelos membros do governo na ocasião e uma segunda incursão, desta vez para avaliar o VLT de Shenzhen, cidade que sedia a BYD, foi organizada no dia seguinte (11 de abril). O modal em questão também foi construído nos moldes de um Shuttle. Naquela data, uma conferência entre empresários e o governador foi realizada.

VLT de Shenzhen | Foto: Daniel Senna/GOVBA


PARECER TÉCNICO DA CTB

Depois da viagem, ao opinar sobre a proposta, a CTB pontuou, num relatório ao qual a reportagem teve acesso, que a proposição apresentada pela companhia chinesa impossibilitava uma avaliação técnica conclusiva sobre a vantajosidade ou até mesmo aderência ao contrato de concessão firmado.

Alguns aspectos foram levantados pelo órgão ao analisar os argumentos do consórcio Skyrail Bahia, a exemplo do aprofundamento de estudos elétricos - dada a alegação de que o Shuttle iria proporcionar uma economia na tarifa de energia -, a necessidade de agentes embarcados para orientação em detrimento da automação prometida pelo novo modelo, e comprovações técnicas de que haveria adesão dos níveis de conforto e condições ambientais nos novos padrões de construção propostos, da maneira como foi exigido no contrato.

Projeto atual do VLT do Subúrbio | Foto: Reprodução / Skyrail Bahia

A manutenção das licenças ambientais atuais, a necessidade de outras desapropriações e a dita agilidade no tempo de execução também foram questionadas pela CTB, uma vez que, dentre outros aspectos na execução do projeto, o prazo de 28 meses permanece o mesmo que o contratado (apesar da proposta de alteração no modelo) e as características das estruturas poderão ser modificadas.

A Companhia de Transportes do Estado da Bahia também indicou que a existência de sistemas como o que foi apresentado ao estado no país asiático é um ponto positivo, mas que seria necessário, por parte da concessionária, demonstrar na prática o desempenho e a amplitude dos modais que se encontram em operação para que isso possa apoiar o processo de tomada de decisão pelo governo.

Projeto atual do VLT do Subúrbio | Foto: Reprodução / Skyrail Bahia

O parecer técnico apontou ainda para a carência de outros dados, a serem sanados durante a rediscussão do contrato, e concluiu que a alteração tecnológica exposta pela parte concessionária poderá fazer com que haja uma revisão completa do contrato.

Provocada a se manifestar sobre a mudança no projeto, a Skyrail Bahia disse não confirmar a informação.

IMBRÓGLIO HISTÓRICO

Esta não é a primeira vez que o VLT do Subúrbio tem o modelo alterado. Em 2018, antes da escolha da empresa que iria construir, por conta de questionamentos acerca das especificações técnicas permitidas para edificação do sistema presentes no edital de licitação, o pleno do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) decidiu, como medida cautelar, pela suspensão do certame que estava em curso.


Mudanças no projeto inicial foram questionadas pelo TCE-BA e assunto foi parar na Justiça | Foto: Reprodução/GOVBA


O entendimento do TCE-BA foi de que houve alteração do objeto - de Veículo Leve sobre Trilhos para monotrilho - e que isso poderia implicar na revisão da viabilidade financeira do projeto. Após o ocorrido, em janeiro de 2019, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) considerou a licitação regular e concedeu uma liminar ao governo estadual, permitindo a continuidade do processo.

CUSTO DO VLT

Outra situação que entrou no repertório de queixas feitas ao VLT do Subúrbio foi a inclusão de aditivos ao contrato, tornada pública numa audiência promovida pela Câmara de Municipal de Salvador em março do ano passado, e que aumentou o valor previsto inicialmente em 247%. Conforme apurou o Legislativo, o montante desembolsado para a obra passou de R$ 1,5 bi para R$ 5,2 bi, e o contrato atualizado estendeu o prazo de intervenção em 15 anos.

Na época, a Sedur argumentou que um termo acrescido ao acordo em fevereiro de 2020, dentre outros objetivos, buscava autorizar a concessionária a implantar e, posteriormente, operar a fase 2 do VLT, integrando-o ao Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. Como prevê a PPP, o estado irá bancar, após as mudanças, R$ 390 milhões no investimento inicial. A Bahia também irá arcar com o pagamento demais R$ 150 milhões após o início da operação.


sábado, 6 de maio de 2023

Monotrilho

810 dias sem trem: obras do VLT não avançam e Subúrbio Ferroviário sofre sem o modal

Cenário é de abandono no Subúrbio Ferroviário; moradores reclamam 
Foto Arisson Marinho / Correio


06/05/2023 - Correio

Soteropolitanos gastam quase dez vezes mais em transporte sem o trem

"É cheio, demora mais e ainda custa caro", afirma Nair Silva, 43 anos, moradora de Plataforma e que há pouco mais de dois anos precisou trocar o trem pelo ônibus para chegar na Calçada, onde frequentemente faz compras. Isso porque o trem, que funcionava há 160 anos ligando a Calçada a Paripe com dez estações, teve a operação interrompida há 810 dias. Em seu lugar, a esperança é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), com previsão de início do funcionamento para o segundo semestre do ano de 2024. 

Porém, a obra parece não ter saído do lugar, segundo moradores do Subúrbio Ferroviário. "Lá a gente não vê nenhuma mudança, a estação toda abandonada sem nenhuma obra. Aqui na Calçada fizeram só botar os tapumes aí, mas eu também não vejo avanço. Enquanto isso, a viagem que eu fazia em 20 e poucos minutos, às vezes, leva até 1h30 a depender do engarrafamento", lamenta Nair.

E não é só em Plataforma que não se vê sinal de VLT chegando. Seja na Calçada, no Lobato, Escada, Periperi ou Paripe, só há estações fechadas, sem ação de máquinas ou trabalhadores.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur), que acompanha o processo de construção, foi procurada para informar sobre prazos, atrasos e o cronograma de execução do VLT, e enviou uma nota (leia abaixo na íntegra).

"Os entendimentos entre o Governo do Estado e a Skyrail Bahia, braço da Build Your Dreams (BYD), para a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vai substituir os antigos trens do Subúrbio Ferroviário de Salvador, seguem em andamento, em conformidade com as normas do contrato de Parceria Público-Privada (PPP). Os avanços na construção do modal foram impactados também pela variação dos preços dos insumos. 

As obras do VLT são complexas e o cronograma vigente está sendo rediscutido entre as esferas do governo para ser retomado. Até o momento, foram realizados serviços preliminares, como topografia, sondagens, implantação de canteiros e elaboração de projetos executivos.

A construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será realizada por meio de um consórcio na modalidade Parceria Público-Privada (PPP), entre o Governo da Bahia e a BYD. A Skyrail Bahia será a responsável pela implantação, operação e manutenção do modal, que transportará 172 mil pessoas por dia. A estrutura de baixo impacto ambiental proporcionará uma nova realidade ao Subúrbio Ferroviário de Salvador.

Em relação aos trens, parte deles foram doados para restauração e serão destinados a projetos culturais e memorial da ferrovia baiana e outra parte vendida, por meio de leilão público. Já as estações foram demolidas, sendo mantidas apenas as Estações da Calçada e de Periperi, que atualmente são de responsabilidade compartilhada entre a CTB e Skyrail Bahia".

Apesar do Estado atuar como fiscalizador, a obra do sistema VLT é uma Parceria Público-Privada (PPP) e a implantação do novo modal é de responsabilidade da Skyrail Bahia. Procurada, a empresa informou que os entendimentos com a gestão estadual seguem em andamento para que a construção do modal se torne viável. Destacou ainda que não se trata de um processo simples de ser conduzido.

"As obras do VLT são complexas e o cronograma vigente está sendo rediscutido entre as esferas do governo para ser retomado. Até o momento, foram realizados serviços preliminares, como topografia, sondagens, implantação de canteiros e elaboração de projetos executivos", respondeu a Skyrail em nota, sem falar sobre os prazos para conclusão do projeto.


As obras do VLT não avançam


Dor no bolso

Enquanto isso, quem pagava R$ 1 para ir e voltar de trem, sofre para conseguir desembolsar quase R$ 10 para fazer o mesmo percurso, como conta Jucineide de Santana, 47, que mora do lado da antiga estação do Lobato. 

"Tem gente que eu conheço aqui que sai do Lobato e vai até a Calçada andando porque não tem o dinheiro do transporte. Com R$ 1, era mais acessível para todos. Eu sei que estava capenga, mas pelo menos existia. Agora, a gente não tem nada. O povo do Lobato sentiu muito isso", afirma.

O problema é parecido em Periperi, onde mora Maurício Sampaio, 36. Ele trabalha na Calçada e precisa ir todos os dias até o local. Antes do fim do trem, as contas não apertavam por causa do transporte. Agora, é mais uma dor de cabeça com a qual ele precisa lidar no dia a dia.

"O trem faz muita falta por conta do gasto. Eu hoje pago praticamente dez vezes mais do que há dois anos para chegar na Calçada. Os R$ 10 podem parecer pouco, mas se você contar que é o mês todo prejudica demais. Ainda mais nessa situação de comida tão cara como está. Fica difícil para quem tem que cuidar da família", reclama o ambulante.

Comércio esvaziado

Seja em uma ponta [na Calçada] ou na outra [em Paripe] dos trilhos, a ausência do modal impacta também quem nem entrava nele, mas dependia da sua operação para ver o trabalho dar certo. Marivaldo Paixão, 57, vende pimentas ao lado da estação de Paripe há mais de 10 anos. Segundo ele, a diferença após a desativação é motivo para chorar.

"A venda caiu mais de 80%, hoje a gente vende mais para comer mesmo. Foi como se tirasse nossos pés e mãos. O trem que era o movimento. De cinco em cinco minutos, isso aqui parecia o Carnaval de cheio. Hoje você vê como está aí. Vinha cliente do Subúrbio todo com R$ 1. Quem vai vir precisando pagar R$ 10 e ainda com todo transtorno de ônibus?", questiona.

Fernando Sena, 57, trabalha como ambulante na Calçada há mais de 30 anos. Além do impacto no movimento do local, ele afirma que as questões financeiras derrubaram as suas vendas em mais de 50% desde o fim do trem. 

"Antes, o cara tinha R$ 5 no bolso, conseguia vir e voltar de trem e ainda pegava R$ 2 de aipim ou outra coisa. Na segunda, eu comprava dez caixas de maçã e sexta tinha que pegar mais cinco pro final de semana. Agora, pego cinco caixas e ainda fica sobrando a semana inteira", conta.

Trilho de complicações

Os problemas de Fernando e Marivaldo parecem não ter data para acabar se dependerem da chegada do VLT. Sobre os problemas para a efetiva construção da nova forma de transporte, a Skyrail justifica o atraso afirmando que "os avanços na construção do modal foram impactados também pela variação dos preços dos insumos" que aumentaram após a assinatura de contrato para execução.

Essa não é a primeira vez que os valores viram motivo para novas discussões entre o público e privado na construção do modal. Em junho de 2022, como mostrou a coluna Satélite, o consórcio chinês Skyrail ameaçou abandonar a obra em curto prazo caso o governo do estado se recusasse a injetar ao menos R$ 1,5 bilhão em aditivos ao contrato de concessão firmado.


Problemas não deixam obras avançarem
Foto Arisson Marinho/Correio


Antes disso, em janeiro do mesmo ano, as obras chegaram a ser paralisadas, ainda de acordo com a coluna Satélite. O motivo seria a resistência do então governador Rui Costa (PT) em ceder às pressões do consórcio por mais verba além do que já estava previsto em contrato no primeiro momento. Barreira legais, no entanto, impediram que o rompimento da PPP.

Por isso, a Skyrail Bahia será a responsável pela implantação, operação e manutenção do modal. A primeira fase do VLT prevê a construção de 21 estações que começam no Comércio, correm todo o Subúrbio Ferroviário e terminam em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A segunda fase leva o modal até a estação Acesso Norte do metrô da capital.