sexta-feira, 29 de março de 2013

Ninguém se mexe e o metrô de Salvador continua fora dos trilhos

27/03/2013 - Tribuna da Bahia

Nenhuma telenovela, principal produto de exportação da televisão brasileira, durou 13 anos até hoje

Por Fernando Duarte

Se na ficção ainda não aconteceu, em Salvador a novela da alcunha de metrô dura todo esse tempo e, por enquanto, permanece sem perspectiva de resolução.

Enquanto havia a expectativa de resolução do imbróglio entre governo do estado e prefeitura no começo da semana, a assessoria do governador Jaques Wagner aponta que, antes de amanhã, o encontro entre Wagner e o prefeito ACM Neto (DEM) não deve acontecer – na sexta-feira, havia a perspectiva da reunião acontecer no fim de semana.

O principal embate público refere-se à questão tarifária da integração dos ônibus. O governo estadual defende um subsídio de R$ 0,95 para linhas de alimentação no raio de 5 km das estações metroviárias. A prefeitura, por sua vez, argumenta que é necessária a integração total, com subsídios de R$ 1,40.

Por enquanto, há uma perspectiva na imprensa de um meio-termo entre as propostas, com apoio de R$ 1,10 para as linhas que vão operar em conjunto com o metrô. Porém, nenhum dos Executivos se manifestou oficialmente sobre essa tentativa de entendimento. Nos bastidores, entretanto, é dada como certa a ingerência política na questão, envolvendo as eleições de 2014 e a disputa por poder entre grupos políticos antagônicos no cenário político baiano e soteropolitano.

Para quem tinha a perspectiva de que o encontro pudesse acontecer hoje, a viagem do governador para participar da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo, que adiou a reunião ontem, atrasou, mais uma vez, a até agora frustrante negociação entre os Palácios de Ondina e Thomé de Souza. E, por hora, a população segue analisando o metrô como um dramalhão mexicano. Na capital paulista, porém, o governador trouxe boas perspectivas para o restante do estado.

Durante o evento com cerca de 400 executivos alemães, o governador apresentou os números dos investimentos realizados na Bahia atualmente, em torno de R$ 18 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão da alemã Basf, que está implantando o complexo de ácido acrílico e superabsorventes em Camaçari.

Wagner ressaltou que 200 projetos, entre os já implantados e aqueles em fase de implantação, a partir de 2007, estão sediados na Bahia, terceiro destino de investimentos alemães no Brasil. Com esses números, o governador apresentou o potencial econômico do Estado e convidou a Câmara Brasil-Alemanha a realizar um grande evento na Bahia voltado para os executivos alemães. Wagner anunciou, durante a palestra em São Paulo, que receberá em Washington, nos Estados Unidos, no dia 14 de abril, o 4º Prêmio de Modelagem de Parceria Público-Privada (PPP), pela construção do Hospital do Subúrbio, referência na área de saúde, concedido pelo Banco Mundial.

Se do lado do governo do estado a ausência de definição é minimizada com atividades na área econômica, na prefeitura de Salvador o tom é de festejar o aniversário de 464 anos, com novidades inclusive no setor de transportes. No domingo estreia a promessa de campanha "Domingo é meia", que será detalhada hoje.

Segundo informações preliminares, todos os usuários do sistema de ônibus na capital baiana pagarão metade da tarifa convencional aos domingos, a partir do dia 31, beneficiando, de acordo com estimativas, cerca de 500 mil pessoas.

Na série de benesses, o Executivo soteropolitano inaugura ainda o sistema viário da Avenida Vasco da Gama, uma obra de macrodrenagem e requalificação urbanística iniciada na última administração. Entre as intervenções, a via ganhou uma área exclusiva para o tráfego de ônibus, para completar o trecho existente da saída do Dique do Tororó ao Viaduto do Ogunjá.

Fonte: Tribuna da Bahiax

sábado, 23 de março de 2013

Audiência sobre metrô de Salvador termina sem acordo e com confusão

22/03/2013 - G1

Chefe da Casa Civil e secretário municipal defenderam propostas distintas. Governo propõe sistema integrador e prefeitura quer manter estrutura atual.

A audiência pública para discutir o metrô de Salvador foi realizada nesta quinta-feira (21), no Centro de Cultura da Câmara Municipal, e foi marcada por tumulto. Mais uma vez, o governo e o município não chegam a um acordo a respeito da integração entre ônibus e metrô depois que os 12 km da Lapa até Pirajá ficarem construídos.

A reunião contou com a presença de vereadores e líderes comunitários de vários bairros de Salvador, que assistiram apresentações de representantes do estado e da prefeitura.

O governo da Bahia defende um sistema alimentador, formado por ônibus especiais, que levaria o passageiro para as estações do metrô e, de lá, para os bairros, desde que a distância máxima não ultrapasse um raio de cinco quilômetros. O preço da tarifa desses ônibus especiais estaria incluso na tarifa do metrô. "O governo do estado está oferecendo um sistema em que o metrô tem também um ônibus gratuito, a partir da estação [de metrô], para transportar o passageiro pagando apenas a passagem do metrô", explicou o chefe da Casa Civil da Bahia, Rui Costa. Ele aponta que o estado investirá R$4,3 bilhões e subsidiará parte da tarifa do metrô.

O secretário municipal de Urbanismo, Transportes e Infraestrutura, José Carlos Aleluia, discorda desse modelo. Segundo ele, o sistema alimentador sugerido pelo governo significa repasse dos custo para 70% da população que não vai usar o metrô diariamente.

"O metrô não vai atender a maioria da população. Quem mora em Plataforma vai continuar pagando R$ 2,80. Quem pega o metrô, vai pagar tarifa do metrô, que é maior. Então, não há nada de graça. O metrô é importante, mas custa mais caro do que o ônibus", disse. Aleluia defende que o atual sistema de ônibus faça a integração.

A Linha 1 foi projetada para ter 12 km ligando o centro de Salvador ao bairro de Pirajá. Até agora, só 6 km ficaram prontos. Cerca de R$ 700 milhões foram investidos. Durante a sessão, líderes comunitários entraram em conflito. A reunião terminou em bate-boca e muita confussão, sendo amparada pela Polícia Militar.

"Toda vez que for de interesse da cidade, não só essa, como várias audiências poderão ser marcadas. O importante é ter disciplina e respeito, porque o que a Casa não vai permitir é baderna e desordem, como foi feito nesse momento", disse o presidente Paulo Câmara (PSDB). "Nós não admitimos que essa comissão terminasse dessa forma. A gente teria que discutir até o final. As pessoas precisavam falar", afirmou o presidente da Comissão de Planejamento Urbano, Luiz Carlos Suíca (PT).

Impasse
No dia 14 de março, o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, se reuniram para discutir a transferência da linha 1 do metrô para a gestão do estado. Durante cerca de 1h40, as autoridades conversaram a portas fechadas para discutir a atual situação do transporte sobre trilhos, em obras há 13 anos. No entanto, no final do encontro, representantes da administração pública informaram que os acordos ainda não foram fechados.

A proposta da gestão municipal é que a Linha 1, trecho de 6 km já concluído, porém ainda inoperante, e que liga as estações da Lapa à Rótula do Abacaxi, passe a ser administrada pelo governo do estado, que já tinha a responsabilidade pela Linha 2, que ligará a estação do Bonocô até o município de Lauro de Freitas, na região metropolitana.

O metrô de Salvador começou a ser construído no ano 2000 e deveria ter ficado pronto em 2003. A linha um foi projetada para ter doze quilômetros, ligando o centro de Salvador ao bairro de Pirajá, mas só seis deles ficaram prontos. Mais de R$ 700 milhões foram investidos na obra.

Fonte: Do G1 BA, com informações da TV Bahia

segunda-feira, 18 de março de 2013

Metrô de Salvador está em obras há 13 anos; custo da construção dobrou

17/03/2013 - Intelog

O metrô de Salvador está sendo construído há 13 anos. A obra já levou quatro vezes o tempo previsto, custou mais do dobro. E ainda não há previsão para que os trens entrem em operação.

O menor metrô do Brasil teria 12 quilômetros. A linha começa no Centro de Salvador e chegaria ao bairro de Pirajá, norte da cidade. Prazo de construção: 40 meses, a partir do início das obras, em janeiro de 2000. E lá se vão 13 anos, 160 meses, e apenas seis quilômetros estão prontos. E só com metade do trajeto o governo gastou duas vezes e meia o que era previsto para a obra inteira.

Os trens foram comprados em 2008. Seis composições e 24 vagões custaram cerca de R$ 100 milhões. Mas se entrassem hoje em operação, mais dinheiro precisaria ser gasto com a revisão de um equipamento nunca foi usado. É que a garantia do fabricante, uma indústria coreana, venceu.

O Conselho Regional de Engenharia diz que todo o equipamento pode ficar comprometido.


"Ele vai se degradando, vai endurecendo as partes de borracha. Então, toda a parte dos trens que foram comprados tem uma certa vida útil. Ele parado é até pior do que se estivesse em funcionamento", diz o engenheiro Luiz Edmundo Santos, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA).

Mas não só os trens parados precisam de manutenção. As quatro estações também. Duas são subterrâneas. A maior vai a 32 metros de profundidade. Ao longo de 4,5 quilômetros, a linha segue por uma estrutura aérea de concreto a 12 metros do chão, porque houve erro de planejamento.

Depois da obra iniciada descobriram que o metrô passaria por cima do canal da rede de esgoto. Só esse ajuste aumentou o custo em 20%. O Tribunal de Contas da União apura denúncias de superfaturamento e desvio de recursos.

Três administrações anteriores da prefeitura são investigadas. A atual quer transferir para o estado a responsabilidade de concluir a obra e operar o sistema.

"Se a prefeitura não tiver alternativa, que é a preferencial, de transferir o metrô para o governo do estado, nós vamos ter que dar uma solução de funcionamento, não há outro caminho", diz o prefeito ACM Neto.

As negociações já começaram, mas prefeitura e governo do estado ainda não se entenderam.

"Basicamente, a divergência está na integração do metrô com o ônibus e na tarifa a ser definida. Este é o ponto que falta a haver convergência. Vamos continuar trabalhando para encontrar um ponto em comum", afirma o secretário da Casa Civil da Bahia, Rui Costa.

Se já estivesse concluída e funcionando, a primeira linha do metrô baiano estaria transportando cerca de 200 mil pessoas por dia e pelo menos 300 ônibus deixariam de circular pelas ruas engarrafadas de Salvador.

(G1 - Jornal Nacional)

sábado, 16 de março de 2013

Reunião tenta decidir futuro do metrô de Salvador

14/03/2013 - G1 BA

O governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, se reuniram na tarde desta quinta-feira (14) para discutir a transferência da linha 1 do metrô de Salvador para a gestão do estado. A reunião começou por volta das 17h20 e durante cerca de 1h40 as autoridades conversaram a portas fechadas para discutir a atual situação do transporte sobre trilhos, em obras há 13 anos. No entanto, no final do encontro os representantes da administração pública informaram que os acordos ainda não foram fechados e devem ficar para a próxima semana.

O governador e o prefeito preferiram não se pronunciar ao final da reunião. A tarefa de falar sobre o que foi discutido ficou para o chefe da Casa Civil do estado, Rui Costa, e para o secretário de infraestrutura do município, José Carlos Aleluia. Eles comentaram as pendências que faltam ser negociadas.

"Nós fizemos a reunião discutindo os pontos pendentes e não houve ainda, infelizmente, um entendimento completo desses índices e nós marcamos uma nova rodada de reuniões para a semana que vem", informou Rui Costa. Ainda segundo ele, os técnicos da prefeitura e do estado se reúnem periodicamente para acertar os últimos detalhes da negociação.

Ainda segundo Costa, "a divergência está na integração do metrô com o ônibus e na tarifa a ser definida. Esse é o ponto que falta haver convergência e vamos continuar trabalhando para encontrar o ponto em comum". Rui Costa disse que ainda nao há previsão de quanto irá ser cobrado pela integração dos sistemas de transportes. "Estamos conversando para chegar a um valor que viabilize o transporte de ônibus e o transporte de metrô", disse.

Proposta

A proposta da gestão municipal é que a linha 1, trecho de 6 km já concluído porém ainda inoperante, e que liga as estações da Lapa à Rótula do Abacaxi, passe a ser administrada pelo governo do estado, que já tinha a responsabilidade pela linha 2, que ligará a estação do Bonocô até o município de Lauro de Freitas, na região metropolitana. O metrô de Salvador começou a ser construído no ano 2000 e deveria ter ficado pronto em 2003. Além disso, o sistema de trens do subúrbio também passaria a ser gerido pelo estado.

O secretario de Infraestrutura, José Carlos Aleluia, disse que "foi uma reunião onde ficou muito claro que, tanto o prefeito, quanto o governador, ambos, têm dado firme orientação para que os secretários e técnicos busquem o entendimento. O que fica claro é que há um firme objetivo da prefeitura de transferir o metrô e um firme objetivo do governador de recepcionar e integrar os sitemas. O objetivo é melhorar a mobilidade das pessoas de Salvador, porque não é possível que Salvador tenha dado prioridade exclusiva ao transporte individual. E isso foi dito na reunião", pontuou.

Além do governador, do prefeito, do chefe da Casa Civil do estado e do secretario de infraestrutura do município, participaram da reunião Albérico Mascarenhas, chefe da Casa Civil da prefeitura e Bruno Dauster, técnico da Casa Civil estadual.

A linha 1 do metrô, que tem apenas 6 km concluídos, tinha previsão para entrar em operação em junho de 2012, mas continua parada. O Governo do Estado apresentou o projeto de uma segunda linha, que ligaria o centro da cidade à região do aeroporto. A primeira linha está sob responsabilidade da prefeitura e deve ser repassada para a gestão estadual, o que poderá ocorrer na próxima semana.

Rui Costa ainda pontuou que, assim que se o repasse da linha 1 for negociado, o estado irá preparar e apresentar um cronograma de obras e conclusões.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Novas obras do metrô de Salvador devem começar no segundo semestre deste ano

08/03/2013 - Correio 24 horas

O prazo para implementação, de acordo com a Sedur, de 36 meses, incluindo a Linha 1 até Pirajá com entregas parciais ao longo deste prazo

O Sistema Metroviário terá 36,4 quilômetros

A longa história do metrô de Salvador pode ganhar mais um capítulo neste ano. O primeiro trecho da Linha 1 (Estação da Lapa-Estação Acesso Norte/Rótula do Abacaxi), que já está com trilhos prontos e as estações equipadas para começar a funcionar, está sendo alvo de uma negociação, segundo a Assessoria Geral de Comunicação (AGECOM), entre a Prefeitura, responsável pelo trecho, e o Governo do Estado, para a transferência de sua gestão para a esfera estadual.

Como parte das negociações do metrô, também está sendo negociada a administração das estações de transbordo de Salvador, sob responsabilidade da esfera municipal. Ainda não há definição se a administração das estações continuará com a Prefeitura ou passará a ser de responsabilidade do Estado, mas há possibilidade de que algumas das estações tenham a administração transferida.

Já o segundo trecho da Linha 1 (Estação Acesso Norte-Estação Pirajá) e a Linha 2, que vai Bonocô, em Salvador, a Lauro de Freitas, atravessando a Paralela, possuem um prazo para o início das obras. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), a previsão é de que as obras comecem no segundo semestre desse ano, com prazo de implementação de 36 meses, incluindo a Linha 1 até Pirajá com entregas parciais ao longo deste prazo. As obras serão feitas através de Parceria Público-Privada (PPP).

Ou seja, a Linha 2 do metrô, idealizada para dar suporte à mobilidade urbana nos futuros eventos esportivos em Salvador, especialmente a Copa do Mundo 2014, só deve ficar pronta depois do mundial. Ela terá 24,2 quilômetros e 13 estações, incluindo o Aeroporto.


Exemplo do projeto de estação para a Linha 2

A secretaria também informou que a implantação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas encontra-se com processo para licitação em andamento, sendo finalizados acordos para a conclusão do Edital de Licitação. O sistema é formado pelas duas linhas do metrô (Lapa-Pirajá e Bonocô-Lauro de Freitas) e tornou-se oficialmente parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) através de um decreto publicado no Diário Oficial da União do dia 14 de setembro do ano passado.

Os recursos para a implantação do Sistema são da ordem de R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 1 bilhão oriundo de captação de recursos junto ao Governo Federal pelo PAC Mobilidade Grandes Cidades, R$ 600 milhões através de financiamento ao Governo do Estado com recursos do FGTS, R$ 283 milhões do saldo do Convênio do Governo Federal com o município de Salvador, previsto para a Linha 1, além do investimento da iniciativa privada, uma vez que se trata de uma Parceria Público Privada e a contrapartida do Estado, cujos valores serão definidos no processo concorrencial da licitação.

Quando finalizado, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá 36,4 quilômetros de extensão, 20 estações, 30 composições de quatro vagões e também contará com terminais de integração Ônibus-Metrô. Com velocidade comercial de 36 km/h, a expectativa é de que o trajeto de ida e volta, incluindo paradas e manobras, seja de 40 minutos na Linha 1 e de uma hora, 33 minutos e 20 segundos na Linha 2.


Projeto com as duas linhas do metrô
Quem desejar ir da Estação da Lapa até as proximidades da Insinuante, em Lauro de Freitas, deverá fazer o percurso em apenas 46 minutos, incluindo o tempo de manobra para retornar, segundo estima a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). Hoje, quem costuma fazer este percurso de ônibus e no horário de pico, geralmente gasta em torno de duas horas.

A promessa de um metrô na capital baiana começou em 1999, o ano do projeto. As obras começaram no ano seguinte, sob responsabilidade do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens), mas até hoje os soteropolitanos aguardam a chegada do grande dia da inauguração, com uma sensação de que, na prática, o primeiro trecho tem um percurso muito curto, o que levou ao apelido de "metrô calça curta".

Esta longa história já foi alvo do quadro 'Proteste Já', do programa CQC, e motivo de piada na série 'A Grande Família'. Durante todos esses anos, a construção do metrô em Salvador já foi suspensa várias vezes, inclusive por denúncias feitas pelo Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal. Os trens foram adquiridos em 2008 e, até agora, só foram vistos funcionando em testes feitos pela Prefeitura, inclusive em um vídeo, que pode ser conferido abaixo.

ASSISTA AO VÍDEO