30/12/2011 - Correio da Bahia
Vereadores governistas dizem que ainda não chegaram a um entendimento se votarão contra ou a favor
Por Florence Perez
A falta de consenso entre as bancadas de oposição e governo adiou a votação, na Câmara Municipal de Salvador, da Lei de Ordenamento do Uso do Solo (Lous), da retirada do poder de decisão do Conselho da Cidade, da regulamentação das Áreas de Preservação Cultura e Paisagística (APCPs) e do projeto de mobilidade urbana na avenida Paralela.
A votação estava marcada para quarta-feira à tarde. Se o projeto do metrô na Paralela não fosse votado até ontem, o estado perde R$ 1 bilhão do PAC da Mobilidade.
Vereadores governistas dizem que ainda não chegaram a um entendimento se votarão contra ou a favor. “O único ponto que chegamos a um acordo foi aprovar uma emenda que garante o direito dos deficientes”, diz o vereador Jorge Jambeiro (PP), presidente da Comissão de Transportes na Câmara. Nos bastidores, comentou-se que a falta de união na base do governo fez Téo Senna (PTC) entregar o cargo de líder ontem e depois voltar atrás.
“Acredito que o prefeito o chamou e Téo refletiu que não era o momento de se afastar", disse Alcindo Anunciação (PT). Téo Senna nega. “Isso nunca aconteceu”.
Anunciação responsabiliza a falta de articulação entre a prefeitura e sua bancada pelo atraso na votação. “O chefe da Casa Civil, João Leão, deveria articular os interesses de estado e prefeito e organizar a base. Mas esse meio de campo é ruim”, opina.
Outra desavença é em relação à Lous. O projeto é de interesse da prefeitura, mas a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) garante que a maioria da oposição votará contra. “Tivemos pouco tempo para analisar a Lous. É um projeto importantíssimo para a cidade e deve ser bem estudado. Acho que a mobilidade urbana deve ser votada logo por causa do prazo do governo federal e o resto com mais calma”, disse.
Alguns vereadores garantem que a aprovação da Lous será utilizada como moeda de troca pela aprovação do metrô da Paralela.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Salvador: Metrô estará em atividade no segundo semestre de 2012
23/12/2011 - Alagoinha Notícias
Os testes que estão ocorrendo no primeiro tramo do metrô iniciaram neste mês de dezembro e devem perdurar por um prazo médio de cinco meses
Neste período, serão avaliados os sistemas estáticos e dinâmicos como segurança dos vagões (freio e tração) e das vias. Após essa fase, o cidadão poderá fazer em cerca de 15 minutos o deslocamento entre a Estação da Lapa e o Acesso Norte.
A partir do segundo semestre de 2012, a população da capital baiana já poderá usar o sistema metroviário. A garantia foi dada pelo Prefeito João Henrique na tarde desta quinta-feira (22), após a primeira viagem de teste dos trens sobre os trilhos no percurso Estação da Lapa/Acesso-Norte, formando os seis quilômetros do primeiro tramo. “Salvador tem muito o que comemorar, afinal já no segundo semestre toda a população poderá desfrutar de mais um serviço de mobilidade urbana”, destacou o prefeito, acompanhado do chefe da Casa Civil, João Leão e do secretário de Transportes e Infraestrutura (Setin), José Mattos.
Para assegurar o funcionamento do sistema no primeiro ano, a Prefeitura de Salvador conseguiu um aporte de R$ 33 milhões do Ministério das Cidades. Este recurso vai subsidiar a passagem do metrô e a operação do sistema. Segundo a Setin, cerca de 25 mil pessoas deverão fazer o trajeto diariamente, em um tempo médio de 15 minutos. Além disso, o sistema será interligado com as linhas de ônibus das estações Lapa, Brotas e Acesso Norte.
Os testes que estão ocorrendo no primeiro tramo do metrô iniciaram neste mês de dezembro e devem perdurar por um prazo médio de cinco meses
Neste período, serão avaliados os sistemas estáticos e dinâmicos como segurança dos vagões (freio e tração) e das vias. Após essa fase, o cidadão poderá fazer em cerca de 15 minutos o deslocamento entre a Estação da Lapa e o Acesso Norte.
A partir do segundo semestre de 2012, a população da capital baiana já poderá usar o sistema metroviário. A garantia foi dada pelo Prefeito João Henrique na tarde desta quinta-feira (22), após a primeira viagem de teste dos trens sobre os trilhos no percurso Estação da Lapa/Acesso-Norte, formando os seis quilômetros do primeiro tramo. “Salvador tem muito o que comemorar, afinal já no segundo semestre toda a população poderá desfrutar de mais um serviço de mobilidade urbana”, destacou o prefeito, acompanhado do chefe da Casa Civil, João Leão e do secretário de Transportes e Infraestrutura (Setin), José Mattos.
Para assegurar o funcionamento do sistema no primeiro ano, a Prefeitura de Salvador conseguiu um aporte de R$ 33 milhões do Ministério das Cidades. Este recurso vai subsidiar a passagem do metrô e a operação do sistema. Segundo a Setin, cerca de 25 mil pessoas deverão fazer o trajeto diariamente, em um tempo médio de 15 minutos. Além disso, o sistema será interligado com as linhas de ônibus das estações Lapa, Brotas e Acesso Norte.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Metrô de Salvador inicia testes de trens
22/12/2011 - Correio da Bahia
A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Comunicação Social, divulgou no final da tarde desta quarta-feira (21) as primeiras fotos oficiais dos testes do metrô. As operações, que foram iniciadas na última terça-feira sob responsabilidade da equipe técnica da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), deverá seguir até a próxima sexta-feira (23).
Para a tarde desta quinta-feira (22), na Estação da Rótula do Abacaxi, está prevista uma entrevista coletiva com o prefeito de Salvador, João Henrique. O objetivo principal é fornecer maiores informações sobre os primeiros experimentos.
Operações
As primeiras operações, entre as estações da Lapa e da Rótula, estão sendo feitas sem cargas. O metrô começará a andar sozinho e será verificado todo o sistema técnico, atendendo às normas de segurança.
Já os testes com a movimentação, inspecionam e preparam os trens para os seguintes experimentos envolvendo cargas. Este procedimento é habitual e necessário para que o metrô possa ser liberado para a população.
De acordo com a Secretaria Municipal dos Transportes Urbanos e Infraestrutura (Setin), as verificações com carga devem começar em janeiro de 2012. A depender do desempenho, há possibilidades de que a população soteropolitana possa, depois de 12 anos de espera, utilizar o metrô ainda no primeiro semestre de 2012.
A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Comunicação Social, divulgou no final da tarde desta quarta-feira (21) as primeiras fotos oficiais dos testes do metrô. As operações, que foram iniciadas na última terça-feira sob responsabilidade da equipe técnica da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), deverá seguir até a próxima sexta-feira (23).
Para a tarde desta quinta-feira (22), na Estação da Rótula do Abacaxi, está prevista uma entrevista coletiva com o prefeito de Salvador, João Henrique. O objetivo principal é fornecer maiores informações sobre os primeiros experimentos.
Operações
As primeiras operações, entre as estações da Lapa e da Rótula, estão sendo feitas sem cargas. O metrô começará a andar sozinho e será verificado todo o sistema técnico, atendendo às normas de segurança.
Já os testes com a movimentação, inspecionam e preparam os trens para os seguintes experimentos envolvendo cargas. Este procedimento é habitual e necessário para que o metrô possa ser liberado para a população.
De acordo com a Secretaria Municipal dos Transportes Urbanos e Infraestrutura (Setin), as verificações com carga devem começar em janeiro de 2012. A depender do desempenho, há possibilidades de que a população soteropolitana possa, depois de 12 anos de espera, utilizar o metrô ainda no primeiro semestre de 2012.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Convênio de R$ 15 milhões vai garantir melhorias para trens do subúrbio da BA
17/12/2011 - Correio 24 Horas
A verba será destinada a construção de muros e de 14 passarelas
Nesta segunda-feira (19) será assinado um convênio entre a Companhia de Transporte de Salvador (CTS), órgão da Prefeitura de Salvador, e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), ligada ao Ministério das Cidades. O convênio garante uma verba inicial de R$ 15 milhões para os trens do Subúrbio, montante que faz parte de um projeto total orçado em R$ 115 milhões.
Segundo o chefe da Casa Civil, João Leão, o valor será destinado à construção de 14 passarelas e à segregação de toda a linha férrea do trem do Subúrbio, ou seja, à construção de muros que fecharão espaços abertos existentes ao longo da linha.
Dentre as melhorias previstas para os trens do Subúrbio, há a remodelação de nove trens, os quais terão ar-condicionado e receberão uma cara nova, semelhante ao VLT, dentre outros aprimoramentos .
A verba será destinada a construção de muros e de 14 passarelas
Nesta segunda-feira (19) será assinado um convênio entre a Companhia de Transporte de Salvador (CTS), órgão da Prefeitura de Salvador, e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), ligada ao Ministério das Cidades. O convênio garante uma verba inicial de R$ 15 milhões para os trens do Subúrbio, montante que faz parte de um projeto total orçado em R$ 115 milhões.
Segundo o chefe da Casa Civil, João Leão, o valor será destinado à construção de 14 passarelas e à segregação de toda a linha férrea do trem do Subúrbio, ou seja, à construção de muros que fecharão espaços abertos existentes ao longo da linha.
Dentre as melhorias previstas para os trens do Subúrbio, há a remodelação de nove trens, os quais terão ar-condicionado e receberão uma cara nova, semelhante ao VLT, dentre outros aprimoramentos .
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Espanhóis querem explorar metrô de Salvador
13/12/2011 - Correio (BA)
Após anunciar na semana passada a assinatura de um convênio de consultoria com as estatais espanholas Feve e Euskotren para auxiliar a prefeitura a planejar a gestão do primeiro trecho do metrô, o chefe da Casa Civil municipal, João Leão (PP), afirma que as empresas estão de olho na exploração do serviço.
“Elas provavelmente vão sugerir explorar o primeiro e o segundo trecho, os trens do Subúrbio e quem sabe até o metrô da Paralela”, diz. Segundo o secretário, em 30 dias os espanhóis chegam a Salvador. “A análise será gratuita. Acredito que em 60 dias o relatório estará pronto. Ele terá sugestão de tarifas, o que precisa de ajuste, como deve ser a operação dos trens... No documento, é provável que haja proposta de exploração e administração do sistema”, diz.
Leão afirma que a experiência das empresas as tornam mais indicadas a realizar o serviço do que qualquer brasileira. “A experiência delas é superior até à do governo federal. Eles operam 1.100 km de linhas”, diz. Fave e Euskotren administram ferrovias de média e longa distância no Centro e Norte da Espanha.
O ex-diretor do MetrôRio (que administra o metrô carioca) e primeiro gerente de operações do metrô de São Paulo, Cláudio de Sena, entende, porém, que o Brasil tem, sim, empresas capacitadas. “Se fosse por quantidade de quilômetros deveriam chamar gente de Nova York. Lá eles têm 2 mil km de linha. A linha 4 de São Paulo é uma das mais modernas do mundo”, ressalta.
Gestão
O governador Jaques Wagner já declarou que acha difícil uma empresa se interessar por uma licitação para um trecho de 6 km. Segundo ele, esse metrô só deveria operar em 2014, quando o da Paralela estiver pronto. O CORREIO procurou o secretário estadual de Planejamento, Zezéu Ribeiro, mas ele não quis comentar.
O convênio é legal, mas, diferente da concessão, impede o lucro, segundo o advogado especialista em Direito Público, Gustavo Moris. “No convênio, o acordo é celebrado entre uma administração pública e entidades sem fins lucrativos. As tarifas devem ser revertidas no serviço ou subsidiar os custos da empresa. Já a concessão pública é a exploração de um serviço por uma empresa privada e passa por licitação já que objetiva o lucro”, adverte Moris.
João Leão garante que, se a prefeitura e os espanhóis chegarem a acordo, eles explorarão o serviço a partir de um segundo convênio. Questionado, então, se as empresas fariam o serviço sem fins de lucro, Leão não titubeou: “É para você ver como tem gente que ainda gosta de servir os outros”.
Trens começam a rodar na semana que vem
Os trens do metrô começam a rodar nos trilhos, em testes, nos dias 20 e 21 deste mês. É o que diz a Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin). Em nota, o órgão informa ainda que diversos sistemas já estão sendo testados, como iluminação, ar condicionados, abertura e fechamento de portas e freios.
O secretário da Casa Civil, João Leão, afirma que em março os seis vagões serão testados com 600 sacos de areia de 60 kg cada e, em abril, o metrô começa a rodar com passageiros. Para o especialista Cláudio de Sena, o prazo de 4 meses para testar o sistema é apertado. “É normal aparecerem problemas nessa fase, geralmente necessidade de trocar peças. Esses componentes demoram a chegar”, explica.
Segundo ele, os metrôs do Rio e São Paulo ficaram 1 ano em testes. Leão diz que na próxima semana dois maquinistas da CBTU (concessionária de São Paulo) virão a Salvador capacitar a mão de obra baiana. Para Sena, esse é outro prazo difícil. “Para os maiores metrôs do Brasil levamos 2 anos para treinar os maquinistas”, diz.
Após anunciar na semana passada a assinatura de um convênio de consultoria com as estatais espanholas Feve e Euskotren para auxiliar a prefeitura a planejar a gestão do primeiro trecho do metrô, o chefe da Casa Civil municipal, João Leão (PP), afirma que as empresas estão de olho na exploração do serviço.
“Elas provavelmente vão sugerir explorar o primeiro e o segundo trecho, os trens do Subúrbio e quem sabe até o metrô da Paralela”, diz. Segundo o secretário, em 30 dias os espanhóis chegam a Salvador. “A análise será gratuita. Acredito que em 60 dias o relatório estará pronto. Ele terá sugestão de tarifas, o que precisa de ajuste, como deve ser a operação dos trens... No documento, é provável que haja proposta de exploração e administração do sistema”, diz.
Leão afirma que a experiência das empresas as tornam mais indicadas a realizar o serviço do que qualquer brasileira. “A experiência delas é superior até à do governo federal. Eles operam 1.100 km de linhas”, diz. Fave e Euskotren administram ferrovias de média e longa distância no Centro e Norte da Espanha.
O ex-diretor do MetrôRio (que administra o metrô carioca) e primeiro gerente de operações do metrô de São Paulo, Cláudio de Sena, entende, porém, que o Brasil tem, sim, empresas capacitadas. “Se fosse por quantidade de quilômetros deveriam chamar gente de Nova York. Lá eles têm 2 mil km de linha. A linha 4 de São Paulo é uma das mais modernas do mundo”, ressalta.
Gestão
O governador Jaques Wagner já declarou que acha difícil uma empresa se interessar por uma licitação para um trecho de 6 km. Segundo ele, esse metrô só deveria operar em 2014, quando o da Paralela estiver pronto. O CORREIO procurou o secretário estadual de Planejamento, Zezéu Ribeiro, mas ele não quis comentar.
O convênio é legal, mas, diferente da concessão, impede o lucro, segundo o advogado especialista em Direito Público, Gustavo Moris. “No convênio, o acordo é celebrado entre uma administração pública e entidades sem fins lucrativos. As tarifas devem ser revertidas no serviço ou subsidiar os custos da empresa. Já a concessão pública é a exploração de um serviço por uma empresa privada e passa por licitação já que objetiva o lucro”, adverte Moris.
João Leão garante que, se a prefeitura e os espanhóis chegarem a acordo, eles explorarão o serviço a partir de um segundo convênio. Questionado, então, se as empresas fariam o serviço sem fins de lucro, Leão não titubeou: “É para você ver como tem gente que ainda gosta de servir os outros”.
Trens começam a rodar na semana que vem
Os trens do metrô começam a rodar nos trilhos, em testes, nos dias 20 e 21 deste mês. É o que diz a Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin). Em nota, o órgão informa ainda que diversos sistemas já estão sendo testados, como iluminação, ar condicionados, abertura e fechamento de portas e freios.
O secretário da Casa Civil, João Leão, afirma que em março os seis vagões serão testados com 600 sacos de areia de 60 kg cada e, em abril, o metrô começa a rodar com passageiros. Para o especialista Cláudio de Sena, o prazo de 4 meses para testar o sistema é apertado. “É normal aparecerem problemas nessa fase, geralmente necessidade de trocar peças. Esses componentes demoram a chegar”, explica.
Segundo ele, os metrôs do Rio e São Paulo ficaram 1 ano em testes. Leão diz que na próxima semana dois maquinistas da CBTU (concessionária de São Paulo) virão a Salvador capacitar a mão de obra baiana. Para Sena, esse é outro prazo difícil. “Para os maiores metrôs do Brasil levamos 2 anos para treinar os maquinistas”, diz.
Espanhóis querem explorar metrô de Salvador
13/12/2011 - Correio (BA)
Após anunciar na semana passada a assinatura de um convênio de consultoria com as estatais espanholas Feve e Euskotren para auxiliar a prefeitura a planejar a gestão do primeiro trecho do metrô, o chefe da Casa Civil municipal, João Leão (PP), afirma que as empresas estão de olho na exploração do serviço.
“Elas provavelmente vão sugerir explorar o primeiro e o segundo trecho, os trens do Subúrbio e quem sabe até o metrô da Paralela”, diz. Segundo o secretário, em 30 dias os espanhóis chegam a Salvador. “A análise será gratuita. Acredito que em 60 dias o relatório estará pronto. Ele terá sugestão de tarifas, o que precisa de ajuste, como deve ser a operação dos trens... No documento, é provável que haja proposta de exploração e administração do sistema”, diz.
Leão afirma que a experiência das empresas as tornam mais indicadas a realizar o serviço do que qualquer brasileira. “A experiência delas é superior até à do governo federal. Eles operam 1.100 km de linhas”, diz. Fave e Euskotren administram ferrovias de média e longa distância no Centro e Norte da Espanha.
O ex-diretor do MetrôRio (que administra o metrô carioca) e primeiro gerente de operações do metrô de São Paulo, Cláudio de Sena, entende, porém, que o Brasil tem, sim, empresas capacitadas. “Se fosse por quantidade de quilômetros deveriam chamar gente de Nova York. Lá eles têm 2 mil km de linha. A linha 4 de São Paulo é uma das mais modernas do mundo”, ressalta.
Gestão
O governador Jaques Wagner já declarou que acha difícil uma empresa se interessar por uma licitação para um trecho de 6 km. Segundo ele, esse metrô só deveria operar em 2014, quando o da Paralela estiver pronto. O CORREIO procurou o secretário estadual de Planejamento, Zezéu Ribeiro, mas ele não quis comentar.
O convênio é legal, mas, diferente da concessão, impede o lucro, segundo o advogado especialista em Direito Público, Gustavo Moris. “No convênio, o acordo é celebrado entre uma administração pública e entidades sem fins lucrativos. As tarifas devem ser revertidas no serviço ou subsidiar os custos da empresa. Já a concessão pública é a exploração de um serviço por uma empresa privada e passa por licitação já que objetiva o lucro”, adverte Moris.
João Leão garante que, se a prefeitura e os espanhóis chegarem a acordo, eles explorarão o serviço a partir de um segundo convênio. Questionado, então, se as empresas fariam o serviço sem fins de lucro, Leão não titubeou: “É para você ver como tem gente que ainda gosta de servir os outros”.
Trens começam a rodar na semana que vem
Os trens do metrô começam a rodar nos trilhos, em testes, nos dias 20 e 21 deste mês. É o que diz a Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin). Em nota, o órgão informa ainda que diversos sistemas já estão sendo testados, como iluminação, ar condicionados, abertura e fechamento de portas e freios.
O secretário da Casa Civil, João Leão, afirma que em março os seis vagões serão testados com 600 sacos de areia de 60 kg cada e, em abril, o metrô começa a rodar com passageiros. Para o especialista Cláudio de Sena, o prazo de 4 meses para testar o sistema é apertado. “É normal aparecerem problemas nessa fase, geralmente necessidade de trocar peças. Esses componentes demoram a chegar”, explica.
Segundo ele, os metrôs do Rio e São Paulo ficaram 1 ano em testes. Leão diz que na próxima semana dois maquinistas da CBTU (concessionária de São Paulo) virão a Salvador capacitar a mão de obra baiana. Para Sena, esse é outro prazo difícil. “Para os maiores metrôs do Brasil levamos 2 anos para treinar os maquinistas”, diz.
Após anunciar na semana passada a assinatura de um convênio de consultoria com as estatais espanholas Feve e Euskotren para auxiliar a prefeitura a planejar a gestão do primeiro trecho do metrô, o chefe da Casa Civil municipal, João Leão (PP), afirma que as empresas estão de olho na exploração do serviço.
“Elas provavelmente vão sugerir explorar o primeiro e o segundo trecho, os trens do Subúrbio e quem sabe até o metrô da Paralela”, diz. Segundo o secretário, em 30 dias os espanhóis chegam a Salvador. “A análise será gratuita. Acredito que em 60 dias o relatório estará pronto. Ele terá sugestão de tarifas, o que precisa de ajuste, como deve ser a operação dos trens... No documento, é provável que haja proposta de exploração e administração do sistema”, diz.
Leão afirma que a experiência das empresas as tornam mais indicadas a realizar o serviço do que qualquer brasileira. “A experiência delas é superior até à do governo federal. Eles operam 1.100 km de linhas”, diz. Fave e Euskotren administram ferrovias de média e longa distância no Centro e Norte da Espanha.
O ex-diretor do MetrôRio (que administra o metrô carioca) e primeiro gerente de operações do metrô de São Paulo, Cláudio de Sena, entende, porém, que o Brasil tem, sim, empresas capacitadas. “Se fosse por quantidade de quilômetros deveriam chamar gente de Nova York. Lá eles têm 2 mil km de linha. A linha 4 de São Paulo é uma das mais modernas do mundo”, ressalta.
Gestão
O governador Jaques Wagner já declarou que acha difícil uma empresa se interessar por uma licitação para um trecho de 6 km. Segundo ele, esse metrô só deveria operar em 2014, quando o da Paralela estiver pronto. O CORREIO procurou o secretário estadual de Planejamento, Zezéu Ribeiro, mas ele não quis comentar.
O convênio é legal, mas, diferente da concessão, impede o lucro, segundo o advogado especialista em Direito Público, Gustavo Moris. “No convênio, o acordo é celebrado entre uma administração pública e entidades sem fins lucrativos. As tarifas devem ser revertidas no serviço ou subsidiar os custos da empresa. Já a concessão pública é a exploração de um serviço por uma empresa privada e passa por licitação já que objetiva o lucro”, adverte Moris.
João Leão garante que, se a prefeitura e os espanhóis chegarem a acordo, eles explorarão o serviço a partir de um segundo convênio. Questionado, então, se as empresas fariam o serviço sem fins de lucro, Leão não titubeou: “É para você ver como tem gente que ainda gosta de servir os outros”.
Trens começam a rodar na semana que vem
Os trens do metrô começam a rodar nos trilhos, em testes, nos dias 20 e 21 deste mês. É o que diz a Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin). Em nota, o órgão informa ainda que diversos sistemas já estão sendo testados, como iluminação, ar condicionados, abertura e fechamento de portas e freios.
O secretário da Casa Civil, João Leão, afirma que em março os seis vagões serão testados com 600 sacos de areia de 60 kg cada e, em abril, o metrô começa a rodar com passageiros. Para o especialista Cláudio de Sena, o prazo de 4 meses para testar o sistema é apertado. “É normal aparecerem problemas nessa fase, geralmente necessidade de trocar peças. Esses componentes demoram a chegar”, explica.
Segundo ele, os metrôs do Rio e São Paulo ficaram 1 ano em testes. Leão diz que na próxima semana dois maquinistas da CBTU (concessionária de São Paulo) virão a Salvador capacitar a mão de obra baiana. Para Sena, esse é outro prazo difícil. “Para os maiores metrôs do Brasil levamos 2 anos para treinar os maquinistas”, diz.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Trens de Salvador entram em teste
10/12/2011 - Jornal da Mídia
O metrô de Salvador, finalmente, vai para os trilhos. Depois de 12 anos sendo construído, os primeiros seis quilômetros do sistema, que vai da Estação da Lapa à Rótula do Abacaxi, entrará em uma fase de testes dia 20 de dezembro. O metrô já consumiu fabulosos R$ 700 milhões.
A fase de teste não começará com o transporte de passageiros. É que a Prefeitura de Salvador resolveu inovar e foi buscar uma nova tecnlogia para ter a certeza de que os trens funcionarão mesmo e com segurança.
Os trens vão passar o dia inteiro transportando 600 sacos de areia, cada um com 60 quilos. E mais: a fase de teste não será coisa para uma semana...duas....três ou um mês. Ela começa dia 20 próximo e só termina no mês de abril de 2012.
Depois disso, haverá uma segunda etapa de teste, esta de ''treinamento'' para os passageiros, segundo anunciou o secretário da Casa Civil da Prefeitura, João Leão, que funciona também como uma espécie de ''dublê'' do prefeito João Henrique.
O metrô, em sua fase de teste para passageiros (sem sacos de areia), deve transportar 600 pessoas em cada viagem, sem a cobrança de passagem, de acordo com Leão.
Leão garantiu que o segundo trecho do metrô, que vai da Estação Pirajá até a Rótula do Abacaxi, que completaria os 12 km do sistema, deve levar mais 15 meses para ser concluído e vai custar mais R$ 560 milhões.
“Já tem dinheiro orçamentário, né? Eu tenho no caixa o recurso para concluir o tramo 1. Hoje tenho no caixa da CTS algo em torno de R$ 60 milhões”, aponta o dublê do prefeito de Salvador.
Ele explicou que duas empresas da Espanha foram contratadas para administrar e operar o metrô ''sem nenhum custo contratual. Os seis quilômetros entre a Lapa e a Rótula devem funcionar “logo”.
“Todo o sistema já está pronto, as linhas estão prontas, faltam alguns detalhes de umas catracas e algumas coisas, mas isso nós só vamos utilizar na época em que nós estivermos operando com os passageiros”, completa.
Sobre o custo de funcionamento do sistema, Leão afirma que uma parceria mantida com o Ministério das Cidades vai garantir os recursos para se custear a operação em sua fase inicial. “Tem um empenho muito grande do ministro Mario Negromonte no intuito de dar o exemplo”, diz.
O metrô de Salvador, finalmente, vai para os trilhos. Depois de 12 anos sendo construído, os primeiros seis quilômetros do sistema, que vai da Estação da Lapa à Rótula do Abacaxi, entrará em uma fase de testes dia 20 de dezembro. O metrô já consumiu fabulosos R$ 700 milhões.
A fase de teste não começará com o transporte de passageiros. É que a Prefeitura de Salvador resolveu inovar e foi buscar uma nova tecnlogia para ter a certeza de que os trens funcionarão mesmo e com segurança.
Os trens vão passar o dia inteiro transportando 600 sacos de areia, cada um com 60 quilos. E mais: a fase de teste não será coisa para uma semana...duas....três ou um mês. Ela começa dia 20 próximo e só termina no mês de abril de 2012.
Depois disso, haverá uma segunda etapa de teste, esta de ''treinamento'' para os passageiros, segundo anunciou o secretário da Casa Civil da Prefeitura, João Leão, que funciona também como uma espécie de ''dublê'' do prefeito João Henrique.
O metrô, em sua fase de teste para passageiros (sem sacos de areia), deve transportar 600 pessoas em cada viagem, sem a cobrança de passagem, de acordo com Leão.
Leão garantiu que o segundo trecho do metrô, que vai da Estação Pirajá até a Rótula do Abacaxi, que completaria os 12 km do sistema, deve levar mais 15 meses para ser concluído e vai custar mais R$ 560 milhões.
“Já tem dinheiro orçamentário, né? Eu tenho no caixa o recurso para concluir o tramo 1. Hoje tenho no caixa da CTS algo em torno de R$ 60 milhões”, aponta o dublê do prefeito de Salvador.
Ele explicou que duas empresas da Espanha foram contratadas para administrar e operar o metrô ''sem nenhum custo contratual. Os seis quilômetros entre a Lapa e a Rótula devem funcionar “logo”.
“Todo o sistema já está pronto, as linhas estão prontas, faltam alguns detalhes de umas catracas e algumas coisas, mas isso nós só vamos utilizar na época em que nós estivermos operando com os passageiros”, completa.
Sobre o custo de funcionamento do sistema, Leão afirma que uma parceria mantida com o Ministério das Cidades vai garantir os recursos para se custear a operação em sua fase inicial. “Tem um empenho muito grande do ministro Mario Negromonte no intuito de dar o exemplo”, diz.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Metrô de Salvador/BA será testado com sacos de areia
11/12/2011 - Jornal da Mídia
O metrô de Salvador entra em fase de teste dia 20. Primeiro, transportará sacos de areia. Depois, os passageiros começam a ser treinados para o embarque. A tecnologia é de ponta.
Salvador - O metrô de Salvador, finalmente, vai para os trilhos. Depois de 12 anoos sendo construído, os primeiros seis quilômetros do sistema, que vai da Estação da Lapa à Rótula do Abacaxi, entrará em uma fase de testes dia 20 de dezembro. O metrô já consumiu fabulosos R$ 700 milhões.
A fase de teste não começará com o transporte de passageiros. É que a Prefeitura de Salvador resolveu inovar e foi buscar uma nova tecnlogia para ter a certeza de que os trens funcionarão mesmo e com segurança.
Os trens vão passar o dia inteiro transportando 600 sacos de areia, cada um com 60 quilos. E mais: a fase de teste não será coisa para uma semana...duas....três ou um mês. Ela começa dia 20 próximo e só termina no mês de abril de 2012.
Depois disso, haverá uma segunda etapa de teste, esta de ''treinamento'' para os passageiros, segundo anunciou o secretário da Casa Civil da Prefeitura, João Leão, que funciona também como uma espécie de ''dublê'' do prefeito João Henrique.
O metrô, em sua fase de teste para passageiros (sem sacos de areia), deve transportar 600 pessoas em cada viagem, sem a cobrança de passagem, de acordo com Leão.
Leão garantiu que o segundo trecho do metrô, que vai da Estação Pirajá até a Rótula do Abacaxi, que completaria os 12 km do sistema, deve levar mais 15 meses para ser concluído e vai custar mais R$ 560 milhões.
“Já tem dinheiro orçamentário, né? Eu tenho no caixa o recurso para concluir o tramo 1. Hoje tenho no caixa da CTS algo em torno de R$ 60 milhões”, aponta o dublê do prefeito de Salvador.
Ele explicou que duas empresas da Espanha foram contratadas para administrar e operar o metrô ''sem nenhum custo contratual. Os seis quilômetros entre a Lapa e a Rótula devem funcionar “logo”.
“Todo o sistema já está pronto, as linhas estão prontas, faltam alguns detalhes de umas catracas e algumas coisas, mas isso nós só vamos utilizar na época em que nós estivermos operando com os passageiros”, completa.
Sobre o custo de funcionamento do sistema, Leão afirma que uma parceria mantida com o Ministério das Cidades vai garantir os recursos para se custear a operação em sua fase inicial. “Tem um empenho muito grande do ministro Mario Negromonte no intuito de dar o exemplo”, diz.
O metrô de Salvador entra em fase de teste dia 20. Primeiro, transportará sacos de areia. Depois, os passageiros começam a ser treinados para o embarque. A tecnologia é de ponta.
Salvador - O metrô de Salvador, finalmente, vai para os trilhos. Depois de 12 anoos sendo construído, os primeiros seis quilômetros do sistema, que vai da Estação da Lapa à Rótula do Abacaxi, entrará em uma fase de testes dia 20 de dezembro. O metrô já consumiu fabulosos R$ 700 milhões.
A fase de teste não começará com o transporte de passageiros. É que a Prefeitura de Salvador resolveu inovar e foi buscar uma nova tecnlogia para ter a certeza de que os trens funcionarão mesmo e com segurança.
Os trens vão passar o dia inteiro transportando 600 sacos de areia, cada um com 60 quilos. E mais: a fase de teste não será coisa para uma semana...duas....três ou um mês. Ela começa dia 20 próximo e só termina no mês de abril de 2012.
Depois disso, haverá uma segunda etapa de teste, esta de ''treinamento'' para os passageiros, segundo anunciou o secretário da Casa Civil da Prefeitura, João Leão, que funciona também como uma espécie de ''dublê'' do prefeito João Henrique.
O metrô, em sua fase de teste para passageiros (sem sacos de areia), deve transportar 600 pessoas em cada viagem, sem a cobrança de passagem, de acordo com Leão.
Leão garantiu que o segundo trecho do metrô, que vai da Estação Pirajá até a Rótula do Abacaxi, que completaria os 12 km do sistema, deve levar mais 15 meses para ser concluído e vai custar mais R$ 560 milhões.
“Já tem dinheiro orçamentário, né? Eu tenho no caixa o recurso para concluir o tramo 1. Hoje tenho no caixa da CTS algo em torno de R$ 60 milhões”, aponta o dublê do prefeito de Salvador.
Ele explicou que duas empresas da Espanha foram contratadas para administrar e operar o metrô ''sem nenhum custo contratual. Os seis quilômetros entre a Lapa e a Rótula devem funcionar “logo”.
“Todo o sistema já está pronto, as linhas estão prontas, faltam alguns detalhes de umas catracas e algumas coisas, mas isso nós só vamos utilizar na época em que nós estivermos operando com os passageiros”, completa.
Sobre o custo de funcionamento do sistema, Leão afirma que uma parceria mantida com o Ministério das Cidades vai garantir os recursos para se custear a operação em sua fase inicial. “Tem um empenho muito grande do ministro Mario Negromonte no intuito de dar o exemplo”, diz.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Governo dará verba para metrô em cidades grandes, diz ministra
08/12/2011 - G1
Miriam Belchior afirmou que Dilma anunciará programa ainda este ano.
As cidades de Salvador, BH, Curitiba e Porto Alegre serão beneficiadas.
Naiara Leão
A ministra Miriam Belchior, durante audiência no
Senado (Foto: Agência Senado)
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, disse nesta quinta-feira (8), em audiência pública no Senado, que o governo federal deve anunciar ainda este ano um projeto de implantação de metrôs em cidades com mais de 700 mil habitantes.
Segundo ela, o ministério selecionou até agora quatro municípios para receberem obras de metrô com financiamento federal: Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. "Mais duas ou três cidades estão fechando antes da presidente [Dilma Roussef] fazer o anúncio global", disse.
De acordo com Miriam, a área de mobilidade urbana é "prioritária para a presidente". "Nos próximos meses devem ser anunciados os outros municípios. São todos municípios com mais de 700 mil habitantes para resolver o problema do trânsito urbano", disse a ministra.
Outra área que é prioridade, segundo Miriam, é o financiamento habitacional. Da meta de R$ 64 bilhões do ministério, R$ 55 bilhões foram emprestados em 2011, informou a ministra.
Na Comissão de Infraestrutura do Senado, a ministra apresentou a parlamentares nesta manhã os resultados e metas da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O PAC inclui investimentos em transportes, energia, mobilidade urbana e habitação.
Ela disse que o governo federal executou, até o final de novembro, R$ 22,8 bilhões no programa neste ano. Desse total, porém, R$ 16,4 bilhões são de restos a pagar, ou seja, investimentos feitos com verbas de orçamentos de anos anteriores.
Miriam respondeu a questionamentos dos senadores sobre a baixa execução do PAC 2. O balanço do programa divulgado em novembro apontou que neste ano, até setembro, foram concluídas 11,3% das obras previstas para este e os próximos dois anos.
"Os desafios do PAC são imensos, mas considero que quem executou 82% das obras previstas e executou 94% dos recursos até 2010 [no PAC 1] tem como apresentar resultados", disse.
saiba mais
Até setembro, 11,3% das obras do PAC 2 foram concluídas, diz governo
Segundo ela, desde o início da primeira versão do PAC, em 2008, o governo tem enfrentado problemas estruturais que dificultam a execução das obras. "Nossos ministérios estavam há muito tempo sem investir em infraestrutura. A maioria das prefeituras não tinha nem área de habitação. As empresas privadas estavam subutilizadas. A carreira de engenheiro, antes do PAC, estava desvalorizada", afirmou.
Mudança de gestão
Na comissão, a ministra negou que a gestão do programa, carro-chefe do governo, será transferida para a Casa Civil, comandada para a ministra Gleisy Hoffman. Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" divulgada nesta quinta afirma que a presidente Dilma Rousseff quer transferir a gestão do PAC do Ministério do Planejamento para a Casa Civil.
"O porta voz da presidente [Rodrigo Baena] há algum tempo atrás já disse que não tem nenhuma veracidade a informação. A execução do PAC continua no Ministério do Planejamento", afirmou Miriam.
O programa foi criado no âmbito na Casa Civil quando Dilma era ministra do governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que a chamava de "mãe do PAC". No governo Dilma, o programa foi transferido para o Planejamento.
De acordo com a publicação, o motivo do retorno à Casa Civil seria a baixa execução do programa e a necessidade de acelerar a economia, já que no 3º trimestre de 2011, não houve crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em relação aos três meses anteriores.
Miriam Belchior afirmou que Dilma anunciará programa ainda este ano.
As cidades de Salvador, BH, Curitiba e Porto Alegre serão beneficiadas.
Naiara Leão
A ministra Miriam Belchior, durante audiência no
Senado (Foto: Agência Senado)
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, disse nesta quinta-feira (8), em audiência pública no Senado, que o governo federal deve anunciar ainda este ano um projeto de implantação de metrôs em cidades com mais de 700 mil habitantes.
Segundo ela, o ministério selecionou até agora quatro municípios para receberem obras de metrô com financiamento federal: Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. "Mais duas ou três cidades estão fechando antes da presidente [Dilma Roussef] fazer o anúncio global", disse.
De acordo com Miriam, a área de mobilidade urbana é "prioritária para a presidente". "Nos próximos meses devem ser anunciados os outros municípios. São todos municípios com mais de 700 mil habitantes para resolver o problema do trânsito urbano", disse a ministra.
Outra área que é prioridade, segundo Miriam, é o financiamento habitacional. Da meta de R$ 64 bilhões do ministério, R$ 55 bilhões foram emprestados em 2011, informou a ministra.
Na Comissão de Infraestrutura do Senado, a ministra apresentou a parlamentares nesta manhã os resultados e metas da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O PAC inclui investimentos em transportes, energia, mobilidade urbana e habitação.
Ela disse que o governo federal executou, até o final de novembro, R$ 22,8 bilhões no programa neste ano. Desse total, porém, R$ 16,4 bilhões são de restos a pagar, ou seja, investimentos feitos com verbas de orçamentos de anos anteriores.
Miriam respondeu a questionamentos dos senadores sobre a baixa execução do PAC 2. O balanço do programa divulgado em novembro apontou que neste ano, até setembro, foram concluídas 11,3% das obras previstas para este e os próximos dois anos.
"Os desafios do PAC são imensos, mas considero que quem executou 82% das obras previstas e executou 94% dos recursos até 2010 [no PAC 1] tem como apresentar resultados", disse.
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Até setembro, 11,3% das obras do PAC 2 foram concluídas, diz governo
Segundo ela, desde o início da primeira versão do PAC, em 2008, o governo tem enfrentado problemas estruturais que dificultam a execução das obras. "Nossos ministérios estavam há muito tempo sem investir em infraestrutura. A maioria das prefeituras não tinha nem área de habitação. As empresas privadas estavam subutilizadas. A carreira de engenheiro, antes do PAC, estava desvalorizada", afirmou.
Mudança de gestão
Na comissão, a ministra negou que a gestão do programa, carro-chefe do governo, será transferida para a Casa Civil, comandada para a ministra Gleisy Hoffman. Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" divulgada nesta quinta afirma que a presidente Dilma Rousseff quer transferir a gestão do PAC do Ministério do Planejamento para a Casa Civil.
"O porta voz da presidente [Rodrigo Baena] há algum tempo atrás já disse que não tem nenhuma veracidade a informação. A execução do PAC continua no Ministério do Planejamento", afirmou Miriam.
O programa foi criado no âmbito na Casa Civil quando Dilma era ministra do governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que a chamava de "mãe do PAC". No governo Dilma, o programa foi transferido para o Planejamento.
De acordo com a publicação, o motivo do retorno à Casa Civil seria a baixa execução do programa e a necessidade de acelerar a economia, já que no 3º trimestre de 2011, não houve crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em relação aos três meses anteriores.
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