sábado, 4 de novembro de 2017

Alteração de linhas faz fluxo crescer na Estação Pirajá

03/11/2017 - A Tarde

Henrique Almeida*

A Estação Pirajá recebe o impacto da reestruturação de 19 linhas do transporte público que circulam na capital - Foto: Mila Cordeiro l Ag. A TARDE
A Estação Pirajá recebe o impacto da reestruturação de 19 linhas do transporte público que circulam na capital - Foto: Mila Cordeiro l Ag. A TARDEA 

Após o feriado, o fluxo de pessoas aumentou na Estação Pirajá. Isso por conta da reestruturação de 19 linhas do transporte público da capital, que começou no último dia 2. A medida é uma iniciativa da prefeitura para reformular o sistema de locomoção dos soteropolitanos, aumentar a integração com o metrô e diminuir o tempo de espera nos bairros.

19 linhas alteradas são das seguintes localidades: Vila Rui Barbosa, Ribeira, Rua Direta/Uruguai, São Marcos, Vale dos Lagos, Mata dos Oitis, Canabrava, Jardim Nova Esperança, Pau da Lima, Nova Brasília, Vilamar e Engenho Velho de Brotas

As localidades afetadas foram Vila Rui Barbosa, Ribeira, Rua Direta/Uruguai, São Marcos, Vale dos Lagos, Mata dos Oitis, Canabrava, Jardim Nova Esperança, Pau da Lima, Nova Brasília, Vilamar e Engenho Velho de Brotas.

As linhas substituídas foram: Ribeira/Barroquinha (Caminho de Areia); Ribeira-Barroquinha (Dendezeiros); Ribeira/Campo Grande; Rua Direta/Fazenda Garcia; Vila Rui Barbosa/Engenho Velho de Brotas; Canabrava/Estação Pirajá R1; Nova Brasília/Comércio; Nova Brasília/Narandiba; São Marcos/Terminal da França; Vale dos Lagos/Mata dos Oitis-Comércio R1 e R2; Jardim Nova Esperança/Lapa-Barra. O itinerário da linha Vilamar/Nova Brasília-Trobogy foi alterado e a linha Cana Brava/Lapa foi seccionada no Terminal de Pituaçu.

Para as linhas alteradas nos bairros de Canabrava e Nova Brasília, a alternativa é ir para a Estação Pirajá. Nos bairros de São Marcos, Mata dos Oitis, Vale dos Lagos, Jardim Nova Esperança, a alternativa é o Terminal Pituaçu.

Impacto

Para o comerciário José dos Santos, 42 anos, a mudança não diminui o tempo de viagem, torna o trajeto mais cansativo. “Para mim, é horrível. Tenho que vir para a Estação Pirajá, fazer a integração com o metrô ou pegar outro ônibus. Perde-se muito tempo. Prefiro pegar um ônibus direto”.

A estudante Pamela Rodrigues, 16 anos, acredita que a reformulação não traz tantas mudanças. “Ganha-se tempo no metrô, mas, em compensação, perde-se muito tempo nas estações”.

Por outro lado, a diarista Maria Conceição, 31, acredita que a medida é boa porque traz, acima de tudo, mais segurança. “Com a integração, há mais ônibus para as estações e a população fica menos tempo nos pontos de ônibus. Quanto menos tempo nos ônibus, melhor”, diz.

Quem também se animou com a mudança são os vendedores credenciados das estações. Zenilton Souza destaca que o aumento do fluxo de pessoas na Estação Pirajá pode aumentar também o lucro. “Com mais pessoas vindo para a estação, as vendas devem crescer”.

A reformulação das 19 linhas de ônibus da capital é a segunda das quatro fases da reestruturação do transporte público, que será implantada até fevereiro de 2018. As próximas etapas serão nos dias 11 e 18 de novembro. Na primeira data, serão alteradas as linhas do eixo Brotas/Centro e Itapuã/ Praia do Flamengo. Na segunda, Valéria e Cajazeiras.

*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira