quinta-feira, 16 de agosto de 2012

AL autoriza Estado a pedir R$ 600 milhões à Caixa para metrô

15/08/2012 - Tribuna da Bahia

A execução do metrô, linha 2, ligando a Paralela, avenida de maior fluxo da capital baiana, à cidade de Lauro de Freitas, Região Metropolitana, motivou os governistas e oposicionistas a entrarem em um acordo ontem e aprovarem por unanimidade, na Assembleia Legislativa, um empréstimo de R$ 600 milhões junto à Caixa Econômica para as obras, que, conforme expectativa do governo, devem ser iniciadas antes da Copa do Mundo de 2014.
Também foi aprovado - ainda que sem a concordância da oposição -, o projeto que institui o Grupo Executivo para acompanhamento da implantação do empreendimento industrial destinado à fabricação de veículos da marca JAC Motors Brasil na Bahia, que reservou capítulos polêmicos, desde quando foi anunciada pela gestão petista.
Serão criados seis cargos que devem ser extintos, após a conclusão da obra.
Estava na pauta também a matéria que cria a Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado (Agersa), que cria 13 cargos, mas teve apreciação adiada por causa de problemas técnicos com a relatoria.
Em clima de comemoração pela aprovação de um projeto de impacto para o Estado, o líder da bancada do governo, Zé Neto (PT), ressaltou que a Bahia tem “saúde financeira” para acomodar empréstimos desse tipo, já que está com “nível baixo de endividamento”.
“Vale frisar que não são gastos, mas sim investimentos. O objetivo é melhorar a nossa estrutura”.
O petista disse ainda que a expectativa do governo é de que os recursos possam ser liberados a tempo para que as obras sejam iniciadas antes da Copa. “Mas isso não depende apenas do poder Executivo, depende do Ministério Público, depende das ações que certamente a oposição irá promover”, projetou.
A liderança da oposição apresentou uma emenda propondo que parte desses recursos seja direcionada para complementação da linha Rótula do Abacaxi a Pirajá.
Conforme o líder Paulo Azi (DEM), a conclusão dessa etapa seria de grande importância, já que atinge uma grande parte da população de baixa renda da capital, “facilitando, assim, o acesso não só aos eventos da Copa, como também melhorando a mobilidade urbana, tendo como consequência direta a elevação da qualidade de vida da população carente dessa região”.
 

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